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Estado de Minas SAÚDE

Cuidado com o consumo de energético e álcool durante o Carnaval

Especialista esclarece que essa mistura pode representar sérios riscos à saúde


postado em 22/02/2017 13:15

Médico alerta para o risco de se misturar energético com bebidas alcoólicas. Entre os problemas, podem surgir arritmias, insônia, gastrite, desidratação, tremores e ansiedade(foto: Pixabay)
Médico alerta para o risco de se misturar energético com bebidas alcoólicas. Entre os problemas, podem surgir arritmias, insônia, gastrite, desidratação, tremores e ansiedade (foto: Pixabay)
Em busca de mais disposição e energia na hora de curtir a folia do Carnaval, muitas pessoas optam por misturar energético com bebidas alcoólicas. Mas, nem todos sabem que essa associação é muito arriscada. "Em excesso, essa mistura pode elevar a pressão arterial, o que pode tanto desencadear problemas cardíacos em pessoas sãs, quanto agravar o estado de saúde de portadores de cardiopatias. Vale lembrar que a grande quantidade de cafeína presente nos energéticos também pode ocasionar arritmias, insônia, gastrite, desidratação, tremores, dores de cabeça, ansiedade, além de potencializar efeito maléfico do álcool no cérebro", explica médico Daniel Santos, do Hospital do Coração, em São Paulo.

Segundo o cardiologista, o excesso no consumo da mistura entre as duas bebidas se dá pelo fato de que o forte gosto de destilados como vodca e uísque são facilmente mascarados pelo sabor dos energéticos. Outro agravante é que a presença de cafeína, que oculta os efeitos do álcool, leva a pessoa a beber cada vez mais. "O álcool é um depressor e após ingestão de uma dose começam os primeiros sintomas de relaxamento e sonolência. A cafeína, por outro lado, é um estimulante e causa uma sensação de euforia e excitação", esclarece o especialista. Com isso, a mistura dessas bebidas faz a pessoa não sentir as consequências da ingestão de álcool.

O médico acrescenta que, embora a pessoa possa se sentir um pouco melhor com a combinação, os reflexos e a sua coordenação motora se mantêm alterados. "Isso representa um perigo a mais, já que pode favorecer a ocorrência de acidentes de trânsito", alerta Daniel Santos.

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