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Estado de Minas BEM-ESTAR

Estudo associa o fígado à compulsão por doces

Segundo a pesquisa, um hormônio seria responsável pela maior vontade de comer alimentos açucarados


postado em 04/05/2017 17:18

De acordo com pesquisadores dinamarqueses, a compulsão por doces pode estar ligada a um hormônio secretado pelo fígado(foto: Pixabay)
De acordo com pesquisadores dinamarqueses, a compulsão por doces pode estar ligada a um hormônio secretado pelo fígado (foto: Pixabay)
Se você não resiste a uma barra de chocolate, um brigadeiro, uma cocada, um pé-de-moleque, ou qualquer outra guloseima, fique sabendo que o fígado pode ser responsável por este comportamento "compulsivo" – que pode ser perigoso para a saúde.

Há anos já se sabe que doenças como o diabetes estão diretamente ligadas ao consumo excessivo de doces. Mas, agora, pesquisadores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, descobriram que a compulsão por alimentos mais açucarados está ligada a um hormônio, intitulado FGF21, que é secretado pelo fígado logo após a ingestão de produtos ricos em carboidratos.

O estudo conduzido pela instituição dinamarquesa e publicado na revista científica norte-americana Cell Metabolism, mostra que as pessoas que possuem mutações em um gene, também chamado FGF21, têm mais chances de consumirem doces, como os chocolates, por exemplo. Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores analisaram amostras de DNA e os hábitos alimentares de mais de seis mil dinamarqueses, que foram classificados em dois grupos: os que amavam e os que odiavam comer doces.

Comprovação

Após um jejum de 12 horas, alguns voluntários receberam uma bebida adoçada com 74 gr de açúcar – equivalente ao carboidrato contido em pouco mais de duas latas de 350 ml de Coca-Cola. Em seguida, os responsáveis pela pesquisa fizeram uma medição dos níveis do hormônio FGF21 nesses voluntários. Aqueles que afirmaram, anteriormente, que odiavam doces, possuíam uma quantidade 50% maior da substância reguladora de açúcar do que os que disseram que amavam guloseimas.

O estudo da Universidade de Copenhague concluiu que as pessoas cujo fígado não produz quantidades suficientes desse hormônio têm maior tendência ao consumo excessivo de doces.

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