Em junho de 2017, são celebrados os 70 anos da publicação da primeira edição do diário de Anne Frank, originalmente escrito em holandês. Em Belo Horizonte, a escola municipal Anne Frank, que fica no bairro Confisco, na região da Pampulha, está comemorando a data e recebeu até uma exposição sobre a vida da jovem Anne Frank, que foi vítima da perseguição aos judeus durante o regime nazista na Segunda Guerra Mundial (1930-1945). A instituição de ensino expôs um exemplar raro da primeira edição do diário, publicada em 1947, que teve tiragem de apenas 50 livros. A publicação foi cedida à escola por Nanette Konig, amiga de Anne Frank.
Além da exposição, várias atividades foram desenvolvidas durante o mês de junho, como a gravação de fragmentos do diário por alunos da escola e a criação de uma réplica do Anexo Secreto, nome dado pela menina holandesa ao local em que se escondeu durante a guerra. A escola também recebeu a visita da escritora Mirella Spinelli, que transformou o diário de Anne Frank em história em quadrinhos.
Na escola também é possível ver na exposição uma variedade de livros sobre a história de Anne Frank e de sobreviventes do holocausto nazista. Existe também uma galeria toda dedicada à vida da menina judia, que traz uma acervo de documentos, fotos, livros e trabalhos produzidos pelos alunos.
O diário
Para quem não conhece, o célebre diário de Anne Frank relata os horrores do holocausto promovido por Adolf Hitler sob o ponto de vista de uma garota. Ele é importante para lembrar milhares de vida que se perderam e não permitir que esse tipo de genocídio seja esquecido ou repetido.
Transformado em livro, o Diário de Anne Frank permancece como best-seller da literatura mundial, embora tenha sido escrito há mais de meio século. Anne e toda a sua história de coragem e sofrimento são reconhecidas em qualquer parte do mundo. Mais de 30 milhões de cópias já foram vendidas em todo o mundo, traduzidas para mais de 60 idiomas diferentes.
A escola
Fundada no dia 6 novembro de 1991, a escola municipal Anne Frank fica localizada no bairro Confisco, em uma área limítrofe com o município de Contagem. Seu nome foi escolhido por Marx Golgher, que doou o lote para a construção da escola.
(com Portal da PBH)
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HISTÓRIA
Escola de BH mantém viva a lembrança de Anne Frank
Jovem judia narrou os horrores do holocausto nazista num diário que se transformou em best-seller mundial
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