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Estado de Minas INTERNACIONAL

Usuários de maconha poderão comprar a erva em farmácias do Uruguai

O país sulamericano é o primeiro do mundo a ter controle estatal da venda e da distribuição da droga


postado em 19/07/2017 10:55

Usuários cadastrados pelo governo do Uruguai poderão comprar maconha em algumas farmácias do país(foto: Pexels)
Usuários cadastrados pelo governo do Uruguai poderão comprar maconha em algumas farmácias do país (foto: Pexels)
O Uruguai começou a vender nas farmácias, a partir desta quarta-feira, dia 19 de julho, maconha para uso recreativo. A ação é resultado de uma lei de 2013 e inédita no mundo. Ele passa a ser o primeiro país a aplicar um controle estatal sobre a produção, a compra e a venda da substância psicoativa. As informações são da agência espanhola de notícias EFE.

A venda da maconha, por enquanto, está sendo feita em 16 farmácias de 11 dos 19 estados do país, que tem menos de 3,5 milhões de habitantes e mais de mil farmácias em todo o território.

As 4.959 pessoas registradas como consumidoras vão poder comprar o produto em vasilhas de 5 gr por 187 pesos uruguaios (cerca de R$ 20).

Cada cidadão poderá comprar no máximo 10 gr por semana e até 40 gr por mês.

Serão distribuídas duas variedades de maconha: as denominadas Alfa I e Beta I, ambas com média de 2% de tetrahidrocanabinol (THC), componente psicoativo da planta. A Alfa I é um híbrido de predominância índica e 7% de cannabidiol (CBD) e tem efeitos que se manifestam em nível físico. Já a Beta I é um híbrido de predominância sativa com 6% de CBD e efeitos psicoativos em nível cerebral.

No momento da compra, os consumidores não precisam revelar nenhum tipo de dado pessoal, já que terão acesso à erva por um sistema que reconhece a impressão digital.

A venda da maconha em farmácias completa as três etapas previstas na Lei de Regulamentação da Maconha, aprovada em 2013, durante o governo do então presidente José Mujica (2010-2015). A legislação garante o acesso ao uso recreativo da droga, e estabelece as regras para cultivo doméstico e de funcionamento dos chamados clubes cannábicos, habilitados desde 2014.

(com Agência EFE e Agência Brasil)

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