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Estado de Minas BRASIL

Diário Oficial da União deixa de circular na sexta, dia 1º de dezembro

O DOU, principal publicação do governo federal, passa a ser totalmente digital


postado em 30/11/2017 10:44 / atualizado em 30/11/2017 10:49

(foto: Wikimedia/Reprodução)
(foto: Wikimedia/Reprodução)
Na próxima sexta, dia 1º de dezembro, muitos brasileiros e empresas deixarão de folhear o Diário Oficial da União (DOU). Isso porque a principal publicação oficial do governo federal encerrará sua versão impressa e passará a ter apenas a versão digital. Com a mudança, os documentos como leis, portarias e decretos publicados diariamente pela Imprensa Nacional poderão ser conferidos apenas por meio das telas dos computadores, tablets e celulares.

Com a mudança, as assinaturas e vendas avulsas da publicação impressa foram finalizadas no dia 30 de novembro, de acordo com uma portaria publicada em outubro no prório DOU.

Vale dizer que a publicação oficial do governo já teve 90 mil exemplares impressos diariamente. Em 2017, o DOU cjegou a ter apenas 6 mil cópias impressas e distribuídas em todas as unidades da federação.

Histórico

O Diário Oficial da União foi criado pela Lei Imperial 1.177, sancionada em 9 de setembro de 1862. O primeiro número circulou em 1º de outubro de 1862, quando o governo brasileiro passou a divulgar os atos legais por meio dessa publicação. Atualmente, ele é o principal produto da Imprensa Nacional.

Em 1997, foi dado o primeiro passo para a entrada na era digital com a disponibilização de parte da Seção I na internet. Alguns anos depois, em 2000, a publicação passou a ser publicada integralmente na rede mundial de computadores.

Com 2.112 páginas, a edição de 19 de dezembro de 1997 conquistou o título de jornal de formato tabloide com o maior número de páginas do mundo.

No aniversário de 209 anos da Imprensa Nacional, em maio deste ano, o diretor-geral do órgão, Pedro Antônio Bertone, disse que ainda em 2017 o Diário Oficial da União deixaria de ser distribuído fisicamente atendendo a demandas que vão desde a facilidade do uso de dispositivos eletrônicos à questões de sustentabilidade. Na ocasião, Bernote salientou que "toda política pública tem como certidão de nascimento o Diário Oficial".

(com Agência Brasil)

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