Das quatro indústrias de conservas de palmito avaliadas pela operação, três estão localizadas no litoral norte do Rio Grande do Sul e foram interditadas pela Vigilância Sanitária, em cumprimento a uma determinação judicial, que levou em conta questões de saúde como: higiene precária; presença de produtos vencidos; conserva de palmito sem rotulagem em áreas de expedição; e ausência do registro do controle do pH.
As marcas proibidas de serem comercializadas são Conservas Serra Azul, Conservas Manzan e Três Forquilhas Brehm.
A Vigilância Sanitária do Rio Grande do Sul recomenda algumas ações para se eliminar o risco de intoxicação alimentar causada pela ingestão da neurotoxina botulínica, que pode estar presente na conserva de palmito, devido ao processamento inadequado e falta de controle do pH da conserva, que deve estar abaixo de 4,5:
- Antes do consumo, ferver o produto na embalagem original após a retirada da tampa, em banho-maria, por 15 minutos
- Verificar as condições do produto quanto a vazamentos, estufamento e presença de ferrugem na tampa
- Observar as condições do líquido em que o palmito estiver imerso, que deve estar límpido e claro
- Quanto ao rótulo, verificar a presença de lacre transparente e tampa litografada (impressão gráfica na tampa) com as informações obrigatórias do fabricante (razão social, CNPJ, endereço completo)
- No rótulo, observar a presença da denominação do produto (conserva de palmito) com a identificação da espécie, lote, prazo de validade e peso líquido/drenado
- As informações litografadas na tampa referentes ao fabricante devem ser as mesmas apresentadas no rótulo