Em sabatina de veículos de comunicação, como candidata à reeleição, a presidente Dilma Rousseff, classificou de desproporcional a ação de Israel na faixa de Gaza. Desde o início dos bombardeios dos israelenses na região, há três semanas, 1.030 palestinos, inclusive mulheres e crianças, morreram. Do lado de Israel, foram 43 mortes, todas de soldados. Para Dilma, o estado judeu está promovendo um "massacre ao atingir a população civil, principalmente mulheres e crianças".
A candidata do PT critica: "Não acho que é genocídio, mas acho que é um massacre. Tem uma ação desproporcional". Ela ainda considerou lamentável a posição do porta-voz do ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmo, que, segundo um jornal local, chamou o Brasil de "anão diplomático". "Lamento as palavras do porta-voz, pois elas produzem um clima muito ruim, deveríamos ter cuidado com o que se diz", pondera.
A presidente, porém, negou que haja uma crise diplomática com Israel e lembrou que o Brasil foi o primeiro país a reconhecer o estado judeu. Segundo Dilma, o Brasil defende a existência tanto do estado de Israel quanto do palestino.
Dilma elogiou ainda a posição do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, que aprovou um pedido de cessar-fogo humanitário na região. "A decisão da ONU de exigir um cessar-fogo imediato é muito bem-vinda, pois é uma situação que não dá para continuar", avalia.
(com Agência Brasil)
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POLíTICA INTERNACIONAL
Dilma diz que conflito na faixa de Gaza é um "massacre"
Com tom crítico, mas sem mostrar uma indisposição com o estado judeu, a presidente classificou como desproporcional a "guerra" que se instalou na região
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