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Estado de Minas CIDADE

População mundial vai chegar a 9,6 bilhões em 2050

Segundo os dados divulgados pela ONU, as megacidades, com mais de 10 milhões de habitantes, passaram de 10 para 28 entre 1990 e 2014


postado em 12/09/2014 11:32

As próximas décadas trarão mudanças profundas no tamanho e distribuição das população global. A contínua urbanização e o crescimento da população fará com que 2,5 bilhões de novas pessoas passem a viver em áreas urbanas em 2050, que abarcarão mais de 6 bilhões de habitantes dos 9,6 bilhões previstos para existir na Terra nessa data.

São Paulo e Rio de Janeiro são citadas como megacidades e aparecem na lista das áreas urbanas mais povoadas do mundo, segundo o relatório Perspectivas Globais de Urbanização das Nações Unidas. Os continentes mais impactados por esse rápido crescimento serão a África e a Ásia, onde se espera que 90% da nova população de 2,5 bilhões de habitantes residirá – mais especificamente na Índia, China e Nigéria –, que contabilizarão 37% do crescimento mundial urbano entre 2014 e 2050.

Produzido pela divisão de população do departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (Desa), o relatório também destaca que de 1990 até 2014 as megacidades, com registro de população superior a 10 milhões, saltaram de 10 para 28, incluindo quatro na América Latina. Entre elas se encontram a Região Metropolitana de São Paulo, com 20,8 milhões de residentes, e a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com 12,8 milhões de habitantes. Para 2050, o relatório estima que 79% da população brasileira viverá em centros urbanos.

A cidade de São Paulo aparece na quinta posição de maiores aglomerações urbanas – com mais de 5 milhões de habitantes –, atrás apenas de Tóquio (Japão), com 37,8 milhões; Nova Deli (Índia), com 24,9 milhões; Xangai (China), com 22,9 milhões; e Cidade do México (México) com 20,8 milhões. A lista também inclui Belo Horizonte na posição 59, com 5,6 milhões de residentes.

"Administrar áreas urbanas se transformou num dos maiores desafios de desenvolvimento do século 21. Nosso sucesso ou fracasso para construir cidades sustentáveis será um fator relevante no sucesso da agenda de desenvolvimento da ONU pós-2015”, diz Johan Wilmoth, diretor da divisão de população da Desa.

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