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Estado de Minas SAúDE

Obesidade é fator de risco para a coluna

Neurocirurgião alerta para as consequências do sobrepeso na saúde da coluna vertebral. Segundo o Ministério da Saúde, 51% da população brasileira está acima do peso


postado em 18/12/2014 14:22

Além dos males já conhecidos como diabetes e pressão alta, a obesidade também afeta a coluna vertebral(foto: Caio Gomez/CB/D.A Press)
Além dos males já conhecidos como diabetes e pressão alta, a obesidade também afeta a coluna vertebral (foto: Caio Gomez/CB/D.A Press)
A obesidade está estreitamente relacionada ao surgimento de doenças cardíacas, diabetes e hipertensão arterial. Porém, pouco se fala dos problemas na coluna vertebral acarretados pelo excesso de peso. Responsável pela sustentação do corpo, a sobrecarga na região lombar gera processos inflamatórios e dolorosos, com desgastes que favorecem o aparecimento da hérnia de disco, entre outras doenças. Segundo o neurocirurgião de coluna Alexandre Reis Elias, “o fato pode ser comprovado pelo aumento do número de pacientes com sobrepeso e obesidade nos consultórios médicos”, justifica.
 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) já alertou para o aumento do número de pessoas obesas no país, incluindo crianças. A obesidade é um dos principais fatores de risco evitáveis para uma série de males, o que inclui as da coluna vertebral, particularmente, a dor na coluna lombar. Ainda segundo a OMS, a obesidade causa a morte de 2,8 milhões de pessoas por ano no mundo e 12% da população está acima do peso. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 51% da população está acima do peso.
 
Entre as consequências do sobrepeso estão a degeneração e o desgaste do disco vertebral, que pode gerar lombalgia – dor na coluna – e o desenvolvimento de hérnia de disco, caracterizados pela sobrecarga na musculatura e na parte óssea.
 
Em geral, de acordo com o especialista, quando diagnosticados precocemente, os casos mais simples podem ser tratados com remédios anti-inflamatórios, fisioterapia e ajuda de terapias corporais complementares. "Mas nada será efetivo no longo prazo se não forem alterados os hábitos e controlado o peso", diz Alexandre Elias.

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