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Uma série de doenças que prejudicam a função labiríntica, algumas popularmente conhecidas como labirintite, pode interferir no controle do equilíbrio e causar sintomas como tontura, que costumam ser controlados entre 1 e 3 meses com o tratamento adequado.
Em alguns pacientes, porém, a tontura persiste mesmo após a doença labiríntica de base ter sido compensada e sem qualquer outro motivo aparente. Uma nova pesquisa está sendo feita na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) sugere que a explicação para esses casos pode ser a atividade exacerbada de partes do sistema nervoso central relacionadas com ansiedade e medo.
"Exames de ressonância magnética funcional indicam haver uma diferença fisiológica no cérebro desses pacientes. Embora as estruturas cerebrais sejam idênticas às do grupo controle, as vias relacionadas com ansiedade e medo ficam mais ativas que o normal quando submetidas a determinados estímulos", explica Roseli Saraiva Moreira Bittar, professora da FMUSP.
Conforme saliente a docente, nesses casos, hoje classificados como tontura postural e perceptual persistente (TPPP), a doença labiríntica funciona como um gatilho para um distúrbio do equilíbrio impossível de ser diagnosticado e tratado pelos métodos convencionais. "Depois que esse gatilho é acionado, a doença entra em moto-contínuo. Qualquer estímulo, seja motor, emocional ou situacional, pode ativar as vias de ansiedade e medo e causar tontura".
Essa teoria faz parte da pesquisa que está em andamento no Hospital das Clínicas da USP. Os cientistas estão comparando mais detalhadamente os exames de ressonância magnética funcional de portadores de TPPP com os de pacientes que se curaram da tontura após o tratamento (grupo de controle) para descobrir o que exatamente funciona de forma diferente no cérebro.
A mostra inclui 16 mulheres entre 18 e 60 anos em cada grupo. Segundo explica a professora Roseli Bittar, foram selecionadas apenas destras, para que o funcionamento do cérebro de todas as voluntárias pudesse ser mais facilmente comparado. Foram excluídas portadoras de outras doenças que poderiam afetar a funcionalidade do labirinto, como diabetes, hipertensão e distúrbios de tireoide. Também foram excluídas as voluntárias cujos exames de ressonância revelaram alterações na estrutura cerebral.
(com Agência Fapesp)
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