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Estado de Minas EDUCAÇÃO

Inep defende método de correção da redação do Enem

O presidente do instituto diz que a frase 'porque é meu niver' não está fora do contexto da prova


postado em 15/05/2015 12:31

O presidente do Inep, José Francisco Soares, explica que 'porque é meu niver' não está fora do contexto da redação do Enem 2014(foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Divulgação)
O presidente do Inep, José Francisco Soares, explica que 'porque é meu niver' não está fora do contexto da redação do Enem 2014 (foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Divulgação)
Segundo o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), José Francisco Soares, o sistema de correção da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é confiável e "completamente equilibrado". Ele aprovou o sistema ao ser questionado sobre o caso de um estudante que escreveu uma brincadeira no texto e não teve a prova anulada.

Soares leu um trecho da redação de um candidato que inseriu "porque é meu niver" no fim de um parágrafo em que defende que a propaganda infantil desperta o desejo das crianças por produtos. "A frase não está descontextualizada, não pode ser obtida como se fosse descontextualizada", afirma o presidente do Inep. O tema da redação foi Publicidade Infantil em Questão no Brasil.

As regras de redação ficaram mais rígidas em 2013, quando, em 2012, estudantes escreveram hinos de times de futebol e até mesmo receita de macarrão na prova. Desde então, inserir propositadamente trechos desconectados do tema é motivo para anulação da redação.

Copiar trechos da prova, não atender ao tipo textual pedido, texto que fere os direitos humanos e fuga ao tema também são motivos para tirar zero na prova.

"Nosso sistema está completamente equilibrado. São dois corretores. Se há discrepância, vai para um terceiro. Os corretores são acompanhados por um conjunto de indicadores todo o tempo. Temos um painel que a gente sabe como cada professor está se comportando", informa Soares. "O que está ocorrendo é que as pessoas estão sugerindo parte desconectada quando na verdade não é", diz o presidente do Inep.

(com Agência Brasil)

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