Publicidade

Estado de Minas SAÚDE

Ondas de choque são opção para tratamentos ortopédicos sem cirurgia

Essa tecnologia é avançada e capaz de proporcionar até 70% de eficácia para fraturas


postado em 15/05/2015 08:30

As ondas de choque atuam diretamente no sistema músculo-esquelético, podem chegar a 70% de eficiência no tratamento(foto: Pixabay)
As ondas de choque atuam diretamente no sistema músculo-esquelético, podem chegar a 70% de eficiência no tratamento (foto: Pixabay)
Aproximadamente 5% das fraturas não se consolidam por meio dos tratamentos convencionais e dependem de procedimentos cirúrgicos arriscados e invasivos para serem revertidas. Entretanto, de acordo com José Eid, ortopedista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, já existe uma técnica capaz de solucionar este problema de forma eficaz e menos arriscada: o tratamento por ondas de choque.

"A tecnologia de ondas de choque direcionada à ortopedia se destaca entre as outras por buscar a cura biológica de patologias crônicas e de difícil recuperação", explica o médico. Segundo ele, trata-se de um procedimento feito à base de energia mecânica/acústica, também indicado para pessoas com problemas músculo-esqueléticos, dores crônicas etc.

O tratamento é considerado seguro e uma alternativa à cirurgia, por ser menos invasivo e com mínimos efeitos adversos. Esses fatores permitem uma recuperação mais rápida, reduzindo o tempo de internação pós-cirúrgica. "O tempo de recuperação é curto e, por isso, o paciente não precisa se afastar de suas atividades diárias", destaca o especialista.

Quando utilizada em baixa intensidade, a energia emitida produz alívio da dor; já em média intensidade, estimula o processo regenerativo do tecido; e em alta, produz estimulação óssea, eliminando a fratura. "O procedimento atua apenas nos tecidos lesionados, não afetando os tecidos normais. Os resultados são eficazes em mais de 70% dos casos tratados e, além disso, o processo é muito mais econômico que uma cirurgia", finaliza José Eid.

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade