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Estado de Minas COMPORTAMENTO

Traição pode estar ligada à genética

Cientistas americanos descobrem gene que pode determinar se pessoa encara sexo sem compromisso de forma natural


postado em 26/05/2015 15:33 / atualizado em 26/05/2015 17:30

O gene DRD4 seria responsável por fazer as pessoas buscarem novas emoções, o que estaria ligado à ideia da experiência extraconjugal sem compromisso(foto: Pixabay)
O gene DRD4 seria responsável por fazer as pessoas buscarem novas emoções, o que estaria ligado à ideia da experiência extraconjugal sem compromisso (foto: Pixabay)
Estudo realizado por cientistas de três universidades dos Estados Unidos, incluindo a de Nova Iorque, analisaram informações do DNA e os históricos da vida sexual de 181 pessoas e concluíram que o gene chamado DRD4 faz com que a pessoa seja mais livre e procure emoções mais fortes. De acordo com a pesquisa, quem possui o DRD4 é duas vezes mais propenso a encarar o sexo sem compromisso como algo normal.

Segundo a descoberta científica, quem possui esse gene busca recompensas de forma mais rápida, como a liberação de dopamina. Essa substância é sintetizada em maior quantidade quando você liga uma ação a um determinado risco. O gene está ligado a um comportamento mais aventureiro e, por essa razão, levaria algumas pessoas a ter relacionamentos extraconjugais.

Porém, de acordo com a sexóloga Carla Cecarello, do site de relacionamentos C-date, a descoberta do gene não precisa ser desculpa para uma traição.O prazer encontrado na traição e no sexo casual é o mesmo por quem procura esse tipo de adrenalina. A diferença, segundo a especialista, está no resultado final para a pessoa que fizer a escolha errada.

Quem adere ao sexo casual não tem compromisso com ninguém e parte à procura de um relacionamento para curtir o prazer que o ato oferece. Diferentemente da pessoa que simplesmente trai a outra, a cabeça não está preparada para o sexo sem compromisso. "Quem opta pelo sexo casual consegue viver a aventura que tanto procura sem fazer mal a ninguém, já que o jogo é aberto", comenta a sexóloga.

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