Sair do corpo, por exemplo, é um fenômeno natural, segundo a linha de pensamento dessa ciência. Ela se baseia na multidimensionalidade. Ou seja, não existe apenas o plano físico, mas também, outras consciências extrafísicas de pessoas que já morreram. "Nosso lema é 'não acredite em nada'. Só existem dois elementos: consciência e energia. É possível melhorar um ambiente ou se proteger dele por meio das boas energias", explica Domingos Savio Ladeira, coordenador da Aracê – Instituição Internacional para a Evolução da Consciência, em Belo Horizonte.
Confira abaixo um vídeo de Waldo Vieira falando sobre o médium José Arigó, que dizia receber o espírito de Dr. Fritz:
A conscienciologia possui 21 instituições especializadas em determinados temas. A Aracê é uma delas e estuda as relações interpessoais – quem somos, de onde viemos e para onde vamos depois da morte. "Seria pequeno pensar que uma pessoa nasceu, cresceu, casou e morreu. Cada um tem uma função na Terra. Antes de nascer, algumas pessoas passam por alguns cursos", comenta Domingos Savio. Esse pensamento é bem semelhante ao do espiritismo fundado pelo educador francês Allan Kardec em meados do século XIX.
Segundo o coordenador da Aracê, o objetivo maior da conscienciologia é o bem-estar da consciência. A corrente admite a possibilidade de mentes mais evoluídas, mas não acredita na existência de um Deus. "Não temos nada contra a religião. Nosso foco é esclarecimento, ao contrário da religião, que é um consolo", defende Domingos.