Em reposta à repercussão negativa, o tatuador postou um vídeo no YouTube para se defender das acusações. Ele alega que a cadela foi sedada antes de ser tatuada, e, por isso, não teria sofrido maus-tratos. "Ficou mais estiloso. Não quero fazer mal à cachorra. Maus-tratos é quando a pessoa mata a cachorra; deixa ela sem comer; corta a cachorra. Eu respeito a cachorra e gosto da cachorra demais", argumenta o jovem no vídeo.
Confira a reportagem da TV Alterosa:
Maus-tratos
Para o advogado Arildo Carneiro Júnior, especialista em defesa das causas animais, o ato praticado com a cadela representa, sim, maus-tratos. "A tatuagem foi feita de uma forma que gera lesão no animal. Seria comparado a cortar a orelha ou o rabo do bicho. É uma atitude impertinente", reprova o advogado.
O delegado que investiga o caso compactua com a opinião de Arildo e comparou a tatuagem com procedimentos estéticos em animais, como corte de rabo e orelha, proibidos nacionalmente desde julho de 2013, por resolução do Conselho Nacional de Medicina Veterinária. O profissional que fizer esse tipo de intervenção cirúrgica pode até ter o registro cassado.