
O cientista escreveu o livro O Biocentrismo: Como a Vida e a Consciência São as Chaves para Entender a Natureza do Universo. Essa publicação gerou discussões calorosas na internet sobre o tema. A teoria pregada pelo norte-americano diz que a consciência cria o universo material e não o contrário. Lanza também afirma que o ser humano carrega o espaço e o tempo consigo, assim como as tartarugas e seus cascos. Ou seja, quando o casco se desfaz, eles (tempo e espaço) permanecem.
A teoria sugere que a morte da consciência simplesmente não existe. Ela é capaz de estar em qualquer lugar, seja no corpo humano ou fora dele. Lanza acredita ainda que múltiplos universos possam existir simultaneamente. Com isso, em um deles, o corpo pode estar morto e, em outro, continuar existindo.
Partindo desse pressuposto, nossas almas podem ter existido desde o início dos tempos. Os cérebros seriam apenas receptores para a consciência.
O que diz a Medicina?
Segundo Rosamaria Peixoto Guimarães, presidente do departamento de Neurologia da Associação Médica de Minas Gerais, não existem estudos para provar que a consciência é capaz de resistir à morte. "Quando a pessoa morre, o cérebro para de produzir impulsos elétricos e a consciência acaba aí", explica a especialista.