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Estado de Minas TECNOLOGIA

Estudo associa uso de dispositivos sem fio ao risco de aparecimento de câncer

Será que é perigoso usar smartphones, tablets, computadores ou telefones sem fio? Entenda o que dizem os pesquisadores


postado em 28/07/2015 17:42 / atualizado em 28/07/2015 18:42

Segundo a pesquisa, a radiação wireless (sem fio) pode provocar dor de cabeça, fadiga e até irritação na pele, quando o tempo de exposição é maior(foto: Pixabay)
Segundo a pesquisa, a radiação wireless (sem fio) pode provocar dor de cabeça, fadiga e até irritação na pele, quando o tempo de exposição é maior (foto: Pixabay)
Hoje em dia é quase impossível não usar um aparelho que tenha a função wireless (sem fio). O que antes era privilégio de telefones, já faz parte dos televisores, que se conectam à internet sem a necessidade de cabo. Porém, segundo o estudo Oxidative Mechanisms of Biological Activity of Low-intensity Radiofrequency Radiation (Mecanismos Oxidantes da Ação Biológica da Radiação de Radiofrequência de Baixa Intensidade, em tradução livre), o sistema sem fio pode emitir ondas que causam desequilíbrio metabólico nas células, afetando a saúde e podendo gerar até câncer.

A pesquisa foi realizada por cientistas ucranianos liderados por Igor Yakymenko, que trabalha na Universidade de Campinas, em  São Paulo, e foi publicada no jornal científico americano Electromagnetic Biology & Medicine em 2015. Segundo o estudo, o desequilíbrio provocado pela radiação, e que é conhecido como stress oxidativo, pode ser responsável por dor de cabeça, fadiga e até irritação de pele – neste caso, quando há longos períodos de exposição à fonte de radiofrequência.

"Os nossos dados são um sinal claro do risco real que a radiação representa para a saúde humana", explica Igor Yakymenko em comunicado enviado á imprensa.

Os pesquisadores dizem que dos 100 estudos já realizados sorbe o tema – efeito da radiação de radiofrequência em células vivas –, 93 concluíram que existe um efeito negativo nos seres vivos.

"A nossa análise demonstra que radiações de radiofrequência de baixa intensidade são um agente oxidativo expressivo para as células vivas, com um alto potencial patogênico", diz o artigo científico.

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