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Estado de Minas TECNOLOGIA

Quem vencerá a briga entre o plugin Flash e o navegador Firefox?

Atualmente essencial para a visualização de vários sites, o componente é considerado inseguro e passou a ser bloqueado, por padrão, no Firefox


postado em 23/07/2015 13:05

(foto: Internet/Reprodução)
(foto: Internet/Reprodução)
São tarefas comuns no nosso dia a dia: acessar um site e navegar pelo seu conteúdo, visualizar galerias de fotos e assistir vídeos online. Na maioria das páginas da internet que você conhece, tudo isso só é possível graças a um componente virtual (ou plugin), chamado Flash. Atualmente de propriedade da Adobe – que, entre outros produtos, é desenvolvedora do Photoshop – ele é utilizado desde os primórdios da web, mas, ultimamente, tem sido considerado inseguro por empresas e especialistas do universo digital.

Entre as instituições que declararam guerra ao Adobe Flash está a Mozilla, dona do segundo navegador mais utilizado no mundo: o Firefox. Desde o início do mês de julho deste ano, o navegador da "raposa de fogo" recebeu uma nova atualização que bloqueia, por padrão, a execução do fatídico plugin nos sites em que ele é necessário. Sendo assim, vídeos, fotos e outros conteúdos multimídia não são exibidos, a não ser que o usuário altere as configurações do navegador, desativando o bloqueio.

Para o especialista em tecnologia da informação Reinaldo Heleno, o Flash ainda é muito utilizado por ser compatível com os principais sistemas operacionais disponíveis no mercado, como o Windows, da Microsoft, e o Mac OS, da Apple, e também com os navegadores mais utilizados, desde o moderno Google Chrome até o decadente Internet Explorer.

Apesar das vantagens do Flash, o especialista destaca que a vulnerabilidade está, de fato, acabando com a reputação do componente da Adobe: "Essas falhas, que têm sido descobertas no Flash, servem como porta de entrada para vírus e outros programas de origem duvidosa, que podem obter dados sigilosos, comprometendo a segurança do usuário". Reinaldo lembra, ainda, que a tendência é que, assim como o Firefox, outros navegadores também passem a bloquear o plugin. Consequentemente, isso forçará a Adobe a descontinuá-lo.

Uma vez que o Flash está em descrédito, correndo o risco de ser extinto, os programadores já utilizam outras tecnologias para substituí-lo, e são, inclusive, mais eficientes. Entre essas opções mais modernas, Reinaldo Heleno cita o HTML 5 e o jQuery. "A combinação desses dois componentes é a solução perfeita para oferecer ao usuário uma experiência melhor na visualização de todo o conteúdo multimídia dos sites, superando o que o Flash tem oferecido, e com um nível de segurança mais elevado", completa o especialista.

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