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Estado de Minas TECNOLOGIA

Depois do Uber, agora é a vez do aplicativo das faxineiras

Usando um dispositivo móvel ou acessando o site da Helpling, é possível contratar o serviço de limpeza doméstica sem precisar consultar empresas


postado em 25/08/2015 08:26

O aplicativo de contratação de limpeza doméstica Helpling já está sendo chamado de 'Uber das faxineiras'(foto: Internet/Reprodução)
O aplicativo de contratação de limpeza doméstica Helpling já está sendo chamado de 'Uber das faxineiras' (foto: Internet/Reprodução)
Como se não bastasse a polêmica envolvendo motoristas do Uber (aplicativo de carona remunerada) e taxistas, mais uma tecnologia promete dividir opiniões em Belo Horizonte. Trata-se da Helpling, uma plataforma online para contratação de serviço de limpeza doméstica, prevista para chegar na capital mineira em setembro. As faxineiras são contratadas por meio do site ou pelo aplicativo para smartphones. Lançada em 2014, na Alemanha, a empresa já atua em São Paulo, Campinas (SP) e Rio de Janeiro.

Assim como o Uber, os profissionais não são empregados da Helpling. A plataforma apenas atua como mediadora entre consumidores e prestadores de serviços de limpeza. O pagamento é feito no cartão de crédito e só é efetuado 72 horas após a faxina. O custo é de R$ 20,90 por hora, para os trabalhos recorrentes. Já o serviço avulso sai por 24,90 por hora. A Helpling já está cadastrando profissionais de Belo Horizonte. A filiação é gratuita, assim como a rescisão.

A duração do serviço é calculada pelo tamanho do ambiente. Como parâmetro, a Helpling estipula que uma área de, aproximadamente, 60 m² necessita de 3h30 para uma limpeza básica. Para cada 20 m² adicionais, é somada uma hora ao tempo total. Depois do trabalho prestado, o cliente faz uma avaliação.

O serviço da Helpling promete gerar polêmica e impactar o mercado.  Para o diretor da Lar Feliz Agência de Empregados Domésticos, Alexandre Rocha, a plataforma pode até ser eficiente em São Paulo e no Rio de Janeiro, porém, ele não acredita que terá o mesmo sucesso em Belo Horizonte. "O mineiro é mais desconfiado, ele gosta de conversar, conhecer a pessoa e sentir segurança antes de contratar", afirma o especialista.

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