Publicidade

Estado de Minas BEM-ESTAR

Saiba mais sobre o refluxo

Entenda em que momento esse problema, que é muito comum em crianças, acaba virando uma doença


postado em 31/08/2015 15:17

Quando o ácido estomacal começa a afetar o esôfago, após casos frequentes de refluxo, a criança pode ter sérios problemas de saúde, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria(foto: Pixabay)
Quando o ácido estomacal começa a afetar o esôfago, após casos frequentes de refluxo, a criança pode ter sérios problemas de saúde, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (foto: Pixabay)
O refluxo se torna doença quando começa a atrapalhar o crescimento e o desenvolvimento normal da criança ou quando piora a qualidade de vida do lactente, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Perda ou não ganho de peso, choro, irritabilidade, recusa alimentar, anemia e vômitos com sangue podem ser sintomas de refluxo-doença, segundo a instituição.

Isso acontece porque o ácido que volta do estômago está vencendo os mecanismos de defesa e está fazendo mal para o esôfago ou provocando alguma lesão e desencadeando os sintomas.

Como explica a SBP, a presença do ácido no esôfago por muito tempo pode ocasionar azia ou dor e pode causar inflamação do esôfago, chamada esofagite, que pode provocar vômito com sangue ou uma azia muito severa,que impede a criança de comer. Se o bebê aspira aquele conteúdo ácido que voltou até a garganta, ele pode ter uma pneumonia de aspiração.

O refluxo-doença, ou a "doença do refluxo gastroesofágico", ao contrário do refluxo fisiológico, necessita tratamento e, às vezes, exames diagnósticos, como mostra a Sociedade Brasileira de Pediatria.

Caso seu filho se sinta desconfortável, mais choroso que o usual, ganhe pouco peso ou apresente outro sinal de sofrimento, converse com seu pediatra para avaliar a situação e identificar o diagnóstico.

Se a doença do refluxo gastroesofágico se confirmar, segundo a SBP, o tratamento é feito com medicações antiácidas. Porém, cada criança deverá ser avaliada pelo seu médico individualmente, pois há diferentes tipos de refluxo-doença. Evite "copiar" tratamentos ou receitas de amigos ou parentes.

(com Portal EBC e Sociedade Brasileira de Pediatria)

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade