Segundo o roteirista, trata-se do relato de uma família normal, com os problemas comuns do dia a dia, como preocupações ligadas à escola, ao aprendizado, às doenças, à necessidade de lavar roupa, entre outras coisas. Getsemane Silva questiona os parlamentares que insistem em defender o ideal arcaico de família, que consta no polêmico Estatuto da Família: "Esse título de defensor da família deve ser dado a pessoas que estão interessados que todas tenham segurança, cuidados e ambiente propício para se desenvolver".
O produtor lembra que a sociedade precisa entender essa nova ideia, ainda mais após os dados apresentados por uma pesquisa do Ibope. Realizada em 2014, ela aponta que 40% dos entrevistados são favoráveis às famílias homoafetivas, enquanto 53% se disseram contra – outros 7% não souberam opinar. Na avaliação de Getsemane, os números mostram que grande parte da população brasileira está querendo "compreender um fato da vida real, ou seja, as novas configurações de amor e carinho para cuidar de crianças, que estão precisando de uma família".
O filme Em Defesa da Família foi feito com o apoio popular, por meio de crowfunding, e contou também com doações espotâneas e com a arrecadação conseguida num bazar de rua. Todo o dinheiro será usado na divulgação do curta-metragem, segundo informa um post na página oficial do documentário no Facebook. Os diretores (Daniella Cronemberger e Getsemane Silva) realizaram trabalho voluntário.
Assista ao trailer do documentário de curta-metragem:
(com Portal EBC e Rádio Nacional de Brasília)