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Em entrevista exclusiva à Encontro, Edson Moreira explica que o primeiro passo da comissão especial será estudar as dificuldades para se criar uma polícia única: "Precisamos analisar os impasses, que são muitos. O principal deles é a resistência de uma parcela dos oficiais da Polícia Militar, que não concordam com a unificação. Tudo isso precisa ser estudado e conversado". De acordo com ele, o modelo brasileiro de segurança pública precisa ser "urgentemente modernizado e desmilitarizado", e um dos principais motivos é o país ser o único no mundo com duas polícias.
O deputado diz, ainda, que alguns membros da PM defendem o chamado "ciclo completo", que daria à instituição o poder de investigar crimes civis, que, hoje, é uma atribuição exclusiva da Polícia Civil. Segundo Edson Moreira, não é isso que a comissão pretende, porque seria um retrocesso, uma espécie de "retorno ao período da Ditadura". "O que queremos é a criação de uma instituição única, desmilitarizada, e com profissionais especializados em cada segmento, como investigação, rondas e eventos. Obviamente, os profissionais teriam um plano de carreira, podendo optar por qualquer uma das atribuições", esclarece.
Ainda não há previsão para o término dos trabalhos da equipe criada pela Câmara Federal. Como explica o deputado, a ideia é ouvir todos os setores da sociedade, em audiências públicas realizadas em todo o território nacional.
Benefícios para a população
O parlamentar mineiro afirma que a sociedade poderá ser a maior beneficiada com a unificação das polícias, resgatando, inclusive, a confiança nas instituições: "Com uma instituição única, poderemos melhorar nosso sistema de inteligência e, consequentemente, aumentar a eficiência da prevenção de crimes e das investigações. A ideia é ter uma polícia melhor e mais próxima da sociedade".
Ainda segundo Edson Moreira, a unificação traria uma "grande economia" para os cofres públicos, possibilitando que os investimentos sejam mais bem aplicados para a redução dos índices de criminalidade.
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