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Estado de Minas INTERNACIONAL

Cólera volta a causar medo no mundo

Segundo a ONU, foram registrados mais de 10,7 mil casos da doença no Oriente Médio e na África neste ano


postado em 23/10/2015 13:51

Vibrião do cólera: doença que já afetou o Brasil na década de 1990, este ano, já deixou milhares de doentes na África e no Oriente Médio(foto: Pharmamicroresources.com/Reprodução)
Vibrião do cólera: doença que já afetou o Brasil na década de 1990, este ano, já deixou milhares de doentes na África e no Oriente Médio (foto: Pharmamicroresources.com/Reprodução)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está preocupada com surtos de cólera em cinco países da África e do Oriente Médio. Mais de 10,7 mil casos foram registrados no Barein, Iraque, Kuwait, República Democrática do Congo e Tanzânia.

Segundo a agência da ONU, 170 pacientes morreram e medidas de controle precisam ser tomadas com urgência para prevenir novos casos.

A OMS está respondendo a vários surtos que podem ameaçar a saúde de muitas pessoas se as autoridades não intensificarem as medidas de controle. Segundo a agência, são precisos mais de US$ 5 milhões, o equivalente a quase R$ 20 milhões, para ampliar as medidas de prevenção de novos casos da doença.

A OMS alerta que a situação é especialmente preocupante na África com a previsão da pior temporada do fenômeno climático El Niño nos últimos 20 anos. A agência pediu a todos os governos dessas regiões que se preparem para um intenso período de chuvas fortes.

Número preocupante

A Tanzânia e a República Democrática do Congo lideram os números de casos e de mortes por cólera, seguidas pelo Iraque.

Segundo a OMS, a doença já se espalhou do Iraque para o Kuwait e para o Barein e os especialistas temem que a situação possa piorar com o movimento em massa de peregrinos durante as comemorações do Ano Novo muçulmano em Kerbala e Arbaciniya.

A situação de segurança no Iraque também preocupa por causa da interrupção dos serviços de saúde e o deslocamento da população.

Em todos os países afetados, a OMS e os parceiros apoiam as operações dos ministérios da Saúde para tratar e prevenir a propagação da doença. Entre as medidas adotadas estão o maior controle das comunidades e fornecimento de água potável.

Além disso, a agência da ONU trabalha para melhorar o sistema de saneamento e de retirada do lixo.

(com Rádio ONU e Agência Brasil)

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