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Estado de Minas BEM-ESTAR

Hipnose pode ajudar no tratamento do TOC

Segundo especialista, o Transtorno Obsessivo Compulsivo, por ter origem no inconsciente, responde bem às sessões de hipnose clínica


postado em 16/10/2015 13:24

Lavar as mãos excessivamente, durante o dia, com medo de adquirir alguma doença, pode ser sinal do Transtorno Obsessivo Compulsivo(foto: Medicaldaily.com/Reprodução)
Lavar as mãos excessivamente, durante o dia, com medo de adquirir alguma doença, pode ser sinal do Transtorno Obsessivo Compulsivo (foto: Medicaldaily.com/Reprodução)
O Transtorno Obsessivo Compulsivo, conhecido como TOC, atinge cerca de quatro milhões de brasileiros. A doença faz com que a pessoa perca a qualidade de vida por ter a mente constantemente invadida por ideias, pensamentos e imagens ruins. Para "curar" essas crises, ela precisa reagir e cria rituais repetitivos, supondo que isso impede que algo terrível ocorra.

Em geral, os rituais "de cura" que chegam à mente são relacionados a limpeza, checagem, organização e contagem. O hipnoterapeuta Alessandro Baitello, da Rede Clínica da Hipnose, explica quais são esses rituais: "Normalmente, os clientes que chegam aqui têm a mania de lavar as mãos sem parar; checar a todo o momento se o gás da cozinha está fechado por temer um acidente fatal; não pisar em azulejos que saiam do padrão por medo de que algo ruim aconteça; entre outros exemplos". Ele conta que a hipnose clínica pode ser uma importante aliada para esse transtorno, já que a origem está ligada ao psicológico.

A hipnose pode ajudar como terapia complementar ao tratamento tradicional. "Como a origem está no psicológico da pessoa, com a técnica podemos chegar no momento exato que esse trauma foi instalado e ressignificar a história", diz Baitello.

Mas, o especialista em hipnose alerta que é indispensável procurar ajuda médica. "É importante a pessoa procurar seu médico e psicólogo de confiança para ter o diagnóstico da doença. A hipnose é uma alternativa para amenizar os sintomas do cliente. Nós entramos no inconsciente, chegando ao momento que os pensamentos ruins começaram, e explicamos para o cérebro que nada daquilo irá acontecer. Que não é preciso desvirar o chinelo, arrumar o armário a todo o momento, lavar a mão constantemente para não ser infectado e até contar quantas coisas estão na geladeira", finaliza Alessandro Baitello.

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