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Estado de Minas SAÚDE

OMS e Ministério da Saúde esclarecem que vacina contra rotavírus não causa alergia

Os órgãos de saúde tiveram de explicar os rumores que surgiram nas redes sociais e que atribuíram uma reação alérgica à vacina


postado em 19/10/2015 18:51 / atualizado em 20/10/2015 13:44

Muitas pessoas estão associando a vacina contra o rotavírus a casos de alergia à proteína do leite de vaca, o que não é verdade, segundo a OMS e o Ministério da Saúde(foto: Cesar Brustolin/SMCS/Divulgação)
Muitas pessoas estão associando a vacina contra o rotavírus a casos de alergia à proteína do leite de vaca, o que não é verdade, segundo a OMS e o Ministério da Saúde (foto: Cesar Brustolin/SMCS/Divulgação)
A Organização Pan-Americana da Saúde e o Ministério da Saúde se posicionaram em favor da eficácia da vacina rotavírus (VORH) após a circulação de informação falsa nas redes sociais relacionadas a efeitos colaterais desta imunização, na sexta, dia 16 de outubro.

Segundo a suposta informação que circula na internet, a vacina teria desencadeado alergia à proteína do leite de vaca nas crianças vacinadas. O Ministério da Saúde esclarece que a vacina não contém essa proteína em sua composição. Além disso, lembra que não há evidências científicas do desenvolvimento de alergia ao leite desse animal após a administração do produto, conforme constatado pelos laboratórios Biomanguinhos (Fiocruz) e GSK, responsáveis pela produção da vacina distribuída no Brasil.

A VORH é recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e utilizada em 89 países de todos os continentes. Desde 2009, a OMS estabeleceu uma rede mundial de vigilância sentinela de doenças bacterianas invasivas e rotavírus. Desde 2006, o Brasil, junto a outros 17 países da região, introduziram a vacina no seu calendário nacional.

A infecção por esse agente é a mais comum causa de diarreia em crianças menores de cinco anos em todo o mundo, sendo responsável por aproximadamente 600 mil mortes por ano e 40% das hospitalizações por diarreia. Apenas no continente americano, estima-se cerca de 75 mil internações e 15 mil óbitos por ano.

(com Agência ONU)

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