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Estado de Minas FUTEBOL

Zico desiste da candidatura à presidência da Fifa

Segundo o ex-craque da Seleção Brasileira, mudanças na federação, como o afastamento de Michel Platini, fizeram com que perdesse o apoio que estava previsto


postado em 27/10/2015 08:22

Segundo o ex-jogador Zico, a decisão de deixar de concorrer à presidência da Fifa se deve à perda de seis votos que teria como candidato(foto: Tomaz Silva/Agência Brasil/Divulgação)
Segundo o ex-jogador Zico, a decisão de deixar de concorrer à presidência da Fifa se deve à perda de seis votos que teria como candidato (foto: Tomaz Silva/Agência Brasil/Divulgação)
O ex-jogador de futebol Arthur Antunes Coimbra, o Zico, anunciou a desistência da candidatura à presidência da Federação Internacional de Futebol (Fifa). A informação foi divulgada no início da noite de segunda, dia 26 de outubro, na página da campanha oficial do atleta no Facebook.

Zico havia anunciado sua intenção de concorrer à Fifa em junho deste ano, mas dizia sempre que a candidatura dependeria do apoio de pelo menos cinco confederações de futebol, segundo estabelece as regras da entidade. Ele chegou a viajar por alguns continentes a fim de conseguir o apoio.

No texto publicado no Facebook, Zico diz que havia promessa de seis apoios, mas que a retirada da candidatura do francês Michel Platini, presidente da União das Federações Europeias de Futebol (Uefa), suspenso por 90 dias, pelo Comitê de Ética da Fifa, por suposto envolvimento em negócios irregulares envolvendo o presidente afastado da entidade, Joseph Blatter, mudou o cenário.

"Caros amigos, não deu. Estávamos animados ontem com seis promessas de cartas, mas hoje o movimento da Uefa, com a retirada de Platini, mudou todo o cenário. A forma atual da eleição da Fifa realmente não favorece a mudança. Basta ver que os nomes que estão aí para esta eleição dificilmente poderão realmente falar em mudança", afirma Zico.

O ex-jogador do Flamengo agradeceu às pessoas que o apoiaram diretamente na campanha e ressaltou que o importante era manter o debate sobre a política esportiva baseada na transparência.

"Que outras partidas venham por aí. Plantamos uma semente para um debate sobre uma nova forma de gestão do futebol, baseada na democracia e na transparência. Abraço em todos", diz.

(com Agência Brasil)

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