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Estado de Minas BRASIL

El Niño vai provocar mais chuvas no sudeste, diz estudo

A previsão é de 20% mais tempestades na região, em comparação ao último verão


postado em 17/11/2015 16:31

Segundo estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, chuvas no verão deverão ficar 20% acima do registrado no ano passado, devido ao El Niño(foto: Pixabay)
Segundo estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, chuvas no verão deverão ficar 20% acima do registrado no ano passado, devido ao El Niño (foto: Pixabay)
Os efeitos do fenômeno El Niño são bastante conhecidos nas regiões sul, norte e nordeste do país, enquanto no sudeste e no centro-oeste os efeitos são difíceis de serem previstos. O Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgou nesta terça, dia 17 de novembro, uma pesquisa que mostra o impacto do fenômeno sobre a ocorrência de tempestades no sudeste durante o verão 2015/2016.

Segundo os resultados da nova pesquisa, para o verão o El Niño será muito forte – deve ser o terceiro mais forte desde 1950, depois de 1983 e 1998. A previsão é de um aumento na ocorrência de tempestades, em relação ao último verão, de 20% na região sul, 20% no sudeste e 10% no centro-oeste. Nas regiões norte e nordeste é prevista uma diminuição das tempestades de 10% e 15%, respectivamente, em relação ao último verão. A pesquisa foi baseada em dados de tempestades no verão dessas regiões desde 1950.

"Ao cruzarmos esses percentuais de previsão com a densidade populacional, somos levados a pensar que o número de mortes por raios no próximo verão pode aumentar se não alertarmos adequadamente a população sobre os efeitos do El Niño", diz Osmar Pinto Junior, coordenador do Elat.

Os dados da Rede Brasileira de Detecção de Descargas Atmosféricas do último trimestre (agosto, setembro e outubro), já sob o efeito do El Niño, confirmam essas tendências. De acordo com o coordenador do Elat, o aumento preocupa e parece indicar que não só a ocorrência de tempestades, como a intensidade delas, aumenta em decorrência do fenômeno climático.

(com Agência Brasil)

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