Publicidade

Estado de Minas CIVILIDADE

OAB cobra rigor na punição de crime de racismo nas redes sociais

'Esse crime deve causar indignação sempre, não apenas quando grandes ícones fossem alvos', diz Marcus Vinicius Furtado Coêlho, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil


postado em 03/11/2015 09:35

Casos de racismo nas redes sociais, como foi o caso da atriz Taís Araújo, na sexta, dia 31, devem ser combatidos com mais rigor, diz a OAB(foto: Caiuá Franco/TV Globo/Divulgação)
Casos de racismo nas redes sociais, como foi o caso da atriz Taís Araújo, na sexta, dia 31, devem ser combatidos com mais rigor, diz a OAB (foto: Caiuá Franco/TV Globo/Divulgação)
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) quer rigor na apuração e identificação de autores de racismo nas redes sociais. Em nota, o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, diz que o racismo não deve ser tolerado e que é preciso punições alternativas ao simples encarceramento, que possam educar a população.

No sábado, 31 de outubro, a atriz Taís Araújo foi alvo de mensagens racistas nas redes sociais. A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, por meio de nota, informou que a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática vai instaurar inquérito para apurar o crime. A atriz será ouvida e os autores identificados serão intimados a depor. O racismo é crime no Brasil e, por lei, quem praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional pode ser condenado a reclusão de um a três anos e pagamento de multa.

"Devemos combater o racismo para que possamos edificar uma nação livre, plural, democrática e verdadeiramente igualitária. Esse crime deve causar indignação sempre, não apenas quando grandes ícones fossem alvos, mas pessoas simples de todo o país", ressalta o presidente da OAB.

"Esse é um crime que reflete o pensamento autoritário que ainda povoa certos setores da sociedade brasileira, incapazes de aceitar e compreender o outro em sua integralidade e de respeitar a diversidade do ser humano", acrescenta Marcus Vinicius.

(com Agência Brasil)

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade