O secretário da imprensa do governo russo, Dmitry Peskov, afirmou que as considerações sobre alterações da postura russa com a Síria, devido ao acidente com o avião A321, são absolutamente inoportunas. Reagindo aos rumores de que uma bomba a bordo da aeronave teria sido a cauda da queda do A321, Peskov disse que nenhuma versão da catástrofe pode ser chamada da verossímil, em coletiva de imprensa.
Criar versões da queda do avião A321 no Egito é prerrogativa dos investigadores, o resto é informação não verificada e especulação, disse o porta-voz.
"Se há alguns dados mais sérios, nós, com certeza, esperamos que, quem quer que os tenha, ponha à disposição da investigação". Na quarta-feira, dia 4 de novembro, o governo britânico afirmou que, segundo os dados de várias fontes, a queda do avião russo foi causada "muito provavelmente" por uma bomba que estava a bordo.
No sábado, dia 31 de outubro, um Airbus A321 pertencente à empresa russa Kogalymavia (também conhecida como Metrojet) decolou levando 224 pessoas – 217 passageiros, inclusive 14 crianças, e sete membros da tripulação – da cidade balneária egípcia de Sharm El Sheikh à cidade russa de São Petersburgo. Logo depois da decolagem, quando sobrevoava a Península do Sinai, o avião desapareceu dos radares e não fazia contato. A queda foi logo confirmada. Uma investigação internacional está sendo feita.
(com Agência Sputnik Brasil e Agência Brasil)
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INTERNACIONAL
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Governo russo nega que vá mudar de atitude após surgir a notícia de que a queda do Airbus A321 no Egito seria decorrência de atentado terrorista
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