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Estado de Minas POLÍTICA

Oposição comemora e espera que Senado afaste Dilma Rousseff

Deputado Rogério Rosso (PSD-DF), que presidiu a comissão de admissibilidade do impeachment na Câmara, diz que processo legal foi cumprido


postado em 18/04/2016 14:14 / atualizado em 18/04/2016 14:27

No domingo, dia 17 de abril, o plenário da Câmara aprovou a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff por 367 votos favoráveis e 137 contrários(foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados/Divulgação)
No domingo, dia 17 de abril, o plenário da Câmara aprovou a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff por 367 votos favoráveis e 137 contrários (foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados/Divulgação)
Deputados da oposição comemoraram na noite de domingo, dia 17 de abril, o aval dado pelo plenário da Câmara para que o Senado julgue a presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade. Se considerada culpada, Dilma sofrerá impeachment e ficará inelegível por oito anos. E, antes disso, ainda pode ser afastada do cargo pelos senadores.

O líder do PSDB, deputado Antonio Imbassahy (BA), diz que sai bastante contente e satisfeito e que a responsabilidade sobre o resultado da Câmara é da presidente Dilma Rousseff. "O que pesou foi o cometimento de crime de responsabilidade associado a outras questões, como a Lava Jato e a economia. A presidente quis proteger um ex-presidente da justiça. Foi uma decisão muito difícil alcançada por culpa dela", afirma o parlamentar.

Para o deputado Moroni Torgan (DEM-CE), o Senado deve corroborar o resultado da Câmara. "O Senado tem de corroborar o que foi feito aqui. Vamos tentar unir o Brasil em nome de um projeto que tire o Brasil do buraco que está", comenta Torgan.

O presidente da comissão especial que analisou o impeachment, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), afirma que os partidários da presidente Dilma podem reclamar, mas o processo legal foi cumprido.

"O relatório do deputado Jovair foi pormenorizado, com elementos acolhidos pelo mais alto quórum do plenário. A maioria entendeu pela admissibilidade. Ninguém está julgando ninguém. Apenas entendemos que o processo deve ir agora para o Senado, a fim de ser julgado a partir de agora", completa Rosso.

Já o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), diz que a presidente Dilma perdeu completamente a autoridade moral para continuar governando. "A admissibilidade aconteceu por 2/3 da Câmara. Agora, o Senado, por maioria simples, poderá afastar a presidente nos próximos 15 dias. E, com isso, teremos um novo momento na política nacional. Busca-se a pacificação do país, com novos componentes, com novos atores, a começar pelo presidente da república", relata Rubens Bueno.

(com Agência Câmara)

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