Publicidade

Estado de Minas OLIMPÍADA

Ciclista britânica supera doença e ganha medalha de ouro na Rio 2016

O problema a deixou careca, mas não tirou sua força de vontade


postado em 17/08/2016 13:30

A ciclista britânica Joanna Rowsell Shand, bicampeã olímpica, sofre com a alopécia, mas nunca se deixou vencer pela doença que costuma afetar a autoestima feminina(foto: Facebook/JoannaRowsellOfficial/Reprodução)
A ciclista britânica Joanna Rowsell Shand, bicampeã olímpica, sofre com a alopécia, mas nunca se deixou vencer pela doença que costuma afetar a autoestima feminina (foto: Facebook/JoannaRowsellOfficial/Reprodução)
Quem vê a atleta britânica Joanna Rowsell Shand, campeã olímpica do ciclismo de perseguição em Londres 2012 e na Rio 2016, não imagina que ela enfrenta uma doença que deixaria qualquer mulher triste: a alopécia areata (queda repentina de cabelo). Segundo a ciclista, apesar de ter ficado careca, ela não desistiu de seus sonhos. "Eu acho que é importante ter uma imagem positiva e ser confiante de quem você é e não ter medo de fazer o que você quiser da sua vida. É importante imprimir sua individualidade. Você não pode deixar de sair e conquistar as coisas porque está 'atrás' em relação ao visual", diz Joanna em entrevista ao portal de notícias Uol.

A atleta conta que a alopécia foi descoberta quando ainda era jovem e que após ter se tornado adulta, não deixou que o problema afetasse a autoestima nem o desempenho no esporte. Na verdade, ela brinca que a falta de cabelo até ajuda em alguns momentos, como, por exemplo, no uso do capacete. "Não é questão de como eu lido com isso, eu não tenho opção de não lidar com isso. É o que eu sou, é parte do que eu sou. A doença não me define", comenta a ciclista.

Além de não ligar para o problema dermatológico que fez com que seus cabelos caíssem, Joanna Shand incentiva as mulheres a enfrentarem a doença.

Para quem pensa que ela não é vaidosa, está enganado. A campeã olímpica faz questão de usar peruca e cria até penteados curiosos – ela adora usar duas tranças. "Eu sinto prazer em me arrumar, uso uma peruca com cabelo humano. Gosto de fazer penteado, não sou muito boa, mas as meninas do meu time são ótimas nisso. Elas se divertem fazendo penteados", revela a ciclista britânica ao Uol.

Joanna Rowsell, ao lado das colegas Laura Trott, Elinor Barker, Katie Archibald e Ciara Horne, quebrou o recorde mundial na prova de ciclismo de perseguição por equipe feminino nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, com o tempo de 4"13'26 (quatro minutos, treze segundos e 26 centésimos).

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade