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Estado de Minas INTERNET

Justiça manda Google desvincular a palavra "anticristo" do Templo de Salomão

A Igreja Universal do Reino de Deus conseguiu uma liminar da 12ª Vara Cível de São Paulo


postado em 25/08/2016 10:26

A Igreja Universal do Reino de Deus conseguiu na justiça uma liminar para que o Google faça a desvinculação entre a palavra
A Igreja Universal do Reino de Deus conseguiu na justiça uma liminar para que o Google faça a desvinculação entre a palavra "anticristo" e a localização do Templo de Salomão (foto: Google Maps/Reprodução)
Se você pesquisar a palavra "anticristo" no Google e escolher a opção "Mapas", verá que ela está associada ao famoso Templo de Salomão, construído pela Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) na cidade de São Paulo. Claro que os religiosos comandados pelo bispo Edir Macedo não gostaram nada disso e entraram com uma liminar na 12ª Vara Cível de São Paulo pedido a desvinculação imediata da palavra com o templo. Na quarta, dia 24 de agosto, a justiça concedeu parecer favorável à IURD e ordenou que o Google faça a alteração, sob pena de pagar uma multa diária de R$ 5 mil.

Além de "anticristo", a busca pela expressão "sinagoga do Satanás" também exibia como resultado no Google Maps o espaço religioso construído por Edir Macedo em 2014 e que tem capacidade para receber até 10 mil pessoas. O Templo de Salomão é inspirado no famoso palácio do rei Salomão, que, segundo a Bíblia, foi construído em Jerusalém, Israel, no século IX a.C.

Segundo nota enviada à imprensa pela IURD, antes de entrarem na justiça para retirada da associação da palavra "anticristo" com seu famoso templo, eles teriam contatado diretamente a empresa americana. "A Igreja Universal esgotou todas as possibilidades de solução junto à empresa Google para que fosse interrompida essa abominável agressão à fé de milhões de pessoas que têm o Templo de Salomão como local sagrado. Felizmente, o poder judiciário pôs fim a um grave atentado à liberdade de crença assegurada a todos os brasileiros por nossa Constituição Federal", diz o texto.

O Google ainda não se pronunciou oficialmente sobre a decisão da justiça paulista. Anteriormente, a empresa de tecnologia já havia dito que seu sistema de mapas conta com a colaboração dos internautas para a associação entre pontos de interesses das cidades e seus respectivos nomes.

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