"É claro que, durante a aproximação entre o asteroide Bennu e a sonda OSIRIS-Rex, ocorrerão interações gravitacionais. A boa notícia é que qualquer aproximação ou retirada de amostras do solo não afetará a órbita do asteroide e não aumentará as chances de uma colisão com a Terra", explica Lauretta em comunicado enviado à imprensa.
De acordo com os planos atuais da Nasa, a sonda se aproximará do asteroide em 2018; vai recolher amostras de solo em 2019; e vai lançar uma cápsula, com pelo menos 60 gr do material do asteroide para a Terra, que vai pousar no território do estado de Utah no final de setembro de 2023.
Segundo Rich Kuhns, responsável pelo projeto OSIRIS-Rex na fabricante de aeronaves Lockheed Martin (parceira da Nasa), a sonda fará alguns contatos com o asteroide. O braço mecânico da OSIRIS-Rex contém três recipientes de gás comprimido, que poderão ser usados em três tentativas de recolhimento de amostras do solo de Bennu. "Este aparelho é semelhante em estrutura a um braço humano. Ele tem um 'ombro', que o conecta com a nave espacial, um 'cotovelo' e uma palma da mão a gás. Esta palma estará em contato com o asteroide por até cinco segundos. Durante este tempo, o gás comprimido irá soprar uma grande quantidade de poeira e enviá-la para os coletores da sonda", diz Kuhns no mesmo comunicado à imprensa.
Confira, abaixo, ao bem sucedido lançamento do foguete que levou a sonda ao espaço:
(com Agência Sputnik)