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Estado de Minas COMPORTAMENTO

Estudo mostra benefício para a mente no uso moderado das redes sociais

A socialização virtual ajuda na saúde mental, segundo pesquisa australiana


postado em 09/12/2016 14:13

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
O uso regular de redes sociais contribui para a saúde mental, de acordo com uma pesquisa australiana publicada pelas Universidades de Melbourne e de Monash nesta sexta, dia 9 de dezembro. Os cientistas usaram como base 70 pesquisas que examinaram a relação entre as redes sociais e a depressão, a ansiedade e o bem-estar.

Pesquisadores descobriram que as redes sociais muitas vezes se revelaram úteis para conectar as pessoas e fazer com que elas recebam apoio social, além de fornecerem uma fonte única de apoio para indivíduos que têm dificuldade com interações face a face.

No entanto, as redes sociais não foram boas para todos, já que algumas pessoas frequentemente se comparavam a outras, fixavam pensamentos negativos ou eram viciadas na socialização virtual, correndo maiores riscos de desenvolverem depressão e ansiedade.

Peggy Kern, líder do estudo da Universidade de Melbourne, diz que as pessoas com ansiedade social eram mais propensas a usar passivamente as redes sociais ao invés de se envolver diretamente, enquanto indivíduos com sintomas depressivos eram mais suscetíveis a postar seus pensamentos negativos.

"A mídia social fornece não apenas uma janela para os pensamentos e emoções que as pessoas escolhem compartilhar, mas também alguns de seus padrões comportamentais que podem ajudar ou prejudicar a saúde mental", afirma Kern em um comunicado à imprensa. "Ao compreender as ligações entre as redes sociais e a saúde mental, podemos fazer melhores escolhas sobre como usar de maneira produtiva as redes sociais e promover uma boa saúde mental", completa o pesquisador.

Para Elizabeth Seabrook, da Universidade de Monash, a pesquisa mostra que as mídias sociais poderiam ser usadas no futuro para identificar e prever a presença de depressão e ansiedade social em um usuário. "A continuidade da pesquisa pode ser uma ferramenta poderosa para a identificação precoce do risco da saúde mental", comenta Seabrook, no mesmo comunicado à imprensa.

(com Agência Xinhua e Agência Brasil)

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