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Estado de Minas MERCADO

Em cada 10 brasileiros, três consomem produtos piratas

Pesquisa feita em 2016 mostra uma redução na aquisição de itens pirateados


postado em 02/01/2017 13:10

Segundo pesquisa da Fecomércio/RJ e Ipsos, em comparação com 2011, houve uma queda no consumo de produtos piratas pelos brasileiros: índice caiu de 52 para 32%(foto: Polícia Civil do Distrito Federal/Divulgação)
Segundo pesquisa da Fecomércio/RJ e Ipsos, em comparação com 2011, houve uma queda no consumo de produtos piratas pelos brasileiros: índice caiu de 52 para 32% (foto: Polícia Civil do Distrito Federal/Divulgação)
Aproximadamente três em cada 10 brasileiros (32%) afirmam que adquiriram algum produto pirata em 2016, de acordo com pesquisa da Federação do Comércio (Fecomércio) do Rio de Janeiro, em parceria com o Instituto Ipsos. Em 2011, quando o indicador chegou ao seu máximo, 52% dos brasileiros entrevistados informaram que compraram algum item pirata. Se analisada desde 2006, quando o levantamento começou a ser feito, o resultado de 2016 está abaixo da média histórica, que se situa em 40%.

Entre as razões para comprar um produto pirata, o levantamento revela que o preço ainda é o principal motivo para se recorrer aos itens pirateados, segundo 96% dos consumidores.

Ainda de acordo com a pesquisa da Fecomércio/RJ, dos 32% de brasileiros que compraram algum produto pirata em 2016, 35% informaram já ter se arrependido com a compra. Entre os motivos apresentados por este grupo, 92% apontaram a baixa qualidade do produto e 16%, a falta de garantia.

Não há diferenças regionais significativas no consumo de produtos piratas. A região norte apontou índice de 38%, seguida por centro-oeste (37%), sul e sudeste, ambas com 32%, e nordeste, com 28%.

Produtos mais pirateados

Apesar de historicamente a parcela de brasileiros que adquire produtos piratas estar em queda, DVDs e CDs continuam liderando o ranking de itens pirateados mais consumidos, com 62% e 56%, respectivamente.

Importante frisar que a aquisição de CDs piratas registrou queda de 25%, em comparação com o ano de 2011. É o menor percentual para o item desde o início da série histórica. Entre outros itens piratas consumidos estão: roupas (14%); calçados e bolsas (10%); e brinquedos (10%).

A pesquisa foi realizada pela Fecomércio RJ/Ipsos, no período de 30 de julho a 9 de agosto de 2016, com amostra de 1,2 mil entrevistados no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Florianópolis, Salvador, Recife e em mais 65 municípios brasileiros.

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