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Estado de Minas PET

Saiba como lidar com cães e gatos que sofrem com diabetes

A doença é a mesma que acomete muitos humanos e os donos devem ter atenção aos sintomas


postado em 23/02/2017 15:13 / atualizado em 03/10/2017 17:05

Muita gente não sabe que cães e gatos também podem sofrer as consequências do diabetes mellitus(foto: Pixabay)
Muita gente não sabe que cães e gatos também podem sofrer as consequências do diabetes mellitus (foto: Pixabay)
O diabetes é uma doença que atinge muitas pessoas e também os animais domésticos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, 8,5% da população mundial sofre com esta patologia. No mundo animal, estima-se que aproximadamente 2% dos cães e 0,3% dos gatos sejam acometidos pelo diabetes.

Geralmente, cadelas, entre 4 e 14 anos, são mais propensas à doença, sendo que a maior parte dos casos acontece entre 7 e 9 anos de idade. Os machos também podem ser afetados e existem suspeitas de que as raças como mini poodle, dachshund e terrier tenham predisposição genética para o diabetes.

O sinal clínico característico da doença em cães é o excesso de glicose (açúcar) no sangue. Outros sintomas encontrados são: aumento do consumo de água; aumento do volume da urina; e incontinência urinária. Os sinais clínicos variam em cada caso, entretanto, é comum que os animais sintam fome além do habitual e, mesmo assim, percam peso e sintam-se fracos e cansados. "A atenção do dono aos sintomas é essencial para que a doença seja diagnosticada precocemente", comenta Andrea Savioli, membro da comissão de animais de companhia do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal.

O tratamento do diabetes mellitus, doença caracterizada pela baixa produção de insulina pelo organismo, é bem semelhante entre animais e seres humanos. Quando diagnosticado com a patologia, o pet deverá ser tratado pelo resto da vida, cabendo ao médico-veterinário dosar a quantidade de medicação (insulina) que será administrada para o animal, conforme a complexidade da doença e o metabolismo. "O veterinário fará exames para verificar os níveis adequados de glicose no organismo do animal. Nesta fase, o dono deve observar atentamente o comportamento do pet e reportá-lo ao especialista", completa Savioli.

Outra semelhança com o diabetes nos humanos diz respeito ao sobrepeso. "A obesidade é um complicador em diversas doenças e os pets devem, em todas as fases da vida, realizar exercícios e manter uma dieta equilibrada com base em sua raça, porte, idade e rotina", comenta o especialista.

Por isso, é necessário que os donos de animais diabéticos estejam atentos ao comportamento e hábitos dos bichinos, e promovam um ambiente de alimentação saudável e prática de exercícios, evitando assim complicações futuras. Se você perceber alguns dos sintomas listados, procure um médico-veterinário e mantenha uma frequência de visitas. O profissional é o mais indicado para analisar o comportamento do animal e tratá-lo sempre que necessário.

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