Publicidade

Estado de Minas CONSUMIDOR

Bandeira vermelha na conta de luz vai durar mais seis meses

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, isso se deve ao uso das termelétricas


postado em 17/05/2017 16:21

Por produzirem uma energia mais cara, quando as termelétricas são acionadas, o consumidor brasileiro acaba pagando mais na conta de luz, devido à bandeira vermelha(foto: Pixabay)
Por produzirem uma energia mais cara, quando as termelétricas são acionadas, o consumidor brasileiro acaba pagando mais na conta de luz, devido à bandeira vermelha (foto: Pixabay)
A bandeira tarifária vermelha de patamar 1 deve continuar a elevar o preço das contas de luz até o fim do período seco, em novembro, quando o volume de chuvas deve aumentar o nível dos reservatórios das hidrelétricas brasileiras. A previsão é de Luiz Barata, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

A bandeira tarifária vermelha é acionada quando é preciso ligar as usinas termelétricas, que produzem energia com custo maior do que as hidrelétricas.

"As nossas avaliações são de que, ao longo do período seco, o preço vai subir, porque cada vez mais vamos precisar das usinas térmicas. Se o lado benéfico delas é o fato de serem presumíveis e gerenciáveis e termos o controle dos combustíveis, o outro lado é serem mais caras", comenta Luiz Barata.

Segundo o diretor do ONS, em novembro, os reservatórios do sudeste estarão com 20% da capacidade, e os do nordeste, possivelmente abaixo dos 10%.

Quando a bandeira vermelha patamar 1 está em vigor, os consumidores pagam R$ 3 a mais para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Em 2017, a bandeira patamar 1 está em vigor desde abril.

Conscientização

O ONS informa que o governo pretende fazer uma campanha para estimular o uso de energia elétrica sem desperdícios. No entanto, não há previsão de racionamento. "Não há risco de desabastecimento, mas existe quase uma certeza de encarecimento de energia, que às vezes só aparece no ano que vem, quando houver o reajuste tarifário", diz Luiz Barata.

Segundo Romeu Rufino, diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a proposta da campanha já foi discutida em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico e a medida deve ser lançada no segundo semestre deste ano.

(com Agência Brasil)

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade