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Estado de Minas BEM-ESTAR

Deficientes auditivos contam com aparelho que ajuda a 'ouvir com o cérebro'

Além dos equipamentos que amplificam o som, agora, existe uma tecnologia que trabalha diretamente com o cérebro


postado em 22/05/2017 14:44

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
A audição é uma experiência extremamente pessoal. Ninguém ouve da mesma maneira que você. E por que isso? A resposta é simples: não são apenas os ouvidos os responsáveis pela audição. O cérebro tem um papel primordial. É ele que dá sentido aos sons e às informações que recebemos. As ondas sonoras captadas pelos ouvidos são enviadas para o cérebro, que realiza, então, quatro funções-chave: orienta, separa, foca e reconhece os sons – vozes, instrumentos musicais e sirenes, por exemplo – para que tudo faça sentido.

"As vias que vão dos ouvidos até o cérebro têm a função de decodificar as mensagens para que o órgão central envie ao corpo as respostas necessárias, de fala, de um gesto ou de um movimento corporal, por exemplo. No caso de pessoas com deficiência auditiva, essas mensagens chegam cortadas ao cérebro ou, às vezes, nem chegam. Daí a importância da função desempenhada pelos aparelhos auditivos e pelo implante coclear, por exemplo, junto ao cérebro", explica Isabela Carvalho, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas.

A tecnologia usada em aparelhos auditivos promove uma amplificação dos sons, não levando em consideração os processos relacionados ao sistema auditivo central. Atualmente, porém, existe no mercado audiológico um aparelho que permite que os usuários entendam com mais clareza o que ouvem, pois a tecnologia ajuda o cérebro a dar sentido aos sons que chegam nos ouvidos – é o que se chama de "ouvir com o cérebro".

"O indivíduo pode ter uma noção exata de todos os sons do ambiente, reconhecer de onde esses sons estão vindo e, com isso, focar precisamente no som que ele quer ouvir, garantindo melhor clareza da fala de seu interlocutor, por exemplo, e ignorando os outros sons ao redor", comenta a fonoaudióloga.

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