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Estado de Minas ECONOMIA

Henrique Meirelles diz que estão exagerando em relação à crise política e econômica

Ministro da Fazenda reforça que as reformas farão o país crescer de novo


postado em 26/05/2017 13:08

"É um momento em que o equilíbrio é importante", diz Henrique Meirelles sobre a necessidade de fazer as reformas e estabilizar a economia do Brasil (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Divulgação)
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta sexta, dia 26 de maio, que se instalou um clima exagerado de pessimismo no Brasil em relação à economia. "Nós temos uma tendência, em determinados momentos em que as notícias são todas boas, de colocar um otimismo exagerado, o que é negativo porque leva a decisões equivocadas. Em alguns momentos, [de colocar] um pessimismo exagerado também. É importante serenidade e equilíbrio nesse tipo de situação", afirma o ministro.

Para Meirelles, o Brasil está discutindo e aprovando reformas importantes, como a trabalhista e a da Previdência, a Lei do Teto de Gastos e a da governança das estatais, que estão colocando o país no rumo do crescimento. "É um momento em que o equilíbrio é importante", reforça.

O ministro da Fazenda participou hoje do 89º Encontro Nacional da Indústria da Construção, em Brasília, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção e realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal.

Na ocasião, Henrique Meirelles apresentou aos empresários dados econômicos e destacou as boas perspectivas para a economia brasileira. Para ele, a crise política que o governo do presidente Michel Temer vive nas últimas semanas não vai atrapalhar a continuidade do crescimento que o país vem registrando, nem a aprovação das reformas e projetos. "Isto é, cada vez mais, uma agenda nacional. A minha hipótese de trabalho é de continuidade [do governo Temer]", diz o ministro.

Segundo ele, com a estabilização da economia e as reformas, o Brasil tem condições de sair da crise e voltar a crescer em média 2,3% ao ano, nos próximos anos. "Com as reformas microeconômicas, que também estamos propondo, e a diminuição do tamanho do estado, podemos aumentar essa taxa de crescimento potencial para os anos seguintes e chegar a um número entre 3,5% e 4%. Aí, sim, entrar em uma rota de crescimento robusto", comenta.

(com Agência Brasil)

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