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Estado de Minas ECONOMIA

Ministro da Fazenda diz que Brasil mudou mais em um ano do que em décadas

'O Brasil vive um momento e um governo de profunda transformação', diz Henrique Meirelles


postado em 12/05/2017 13:25

"O Brasil está mudando mais em um ano do que mudou em décadas", diz o ministro da Fazenda Henrique Meirelles, em relação ao primeiro ano do governo de Michel Temer (foto: José Cruz/Agência Brasil/Divulgação)
"O Brasil está mudando mais em um ano do que mudou em décadas", afirma o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, na reunião ministerial para balanço de um ano do governo Temer, realizada nesta sexta, dia 12 de maio, no Palácio do Planalto, em Brasília. Segundo o ministro, a recessão econômica é parte do passado.

"O Brasil vive um momento e um governo de profunda transformação. Encontramos um país que viveu a maior recessão da história. A recessão que encontramos foi maior que a depressão de 1930 e 1931", comenta Meirelles. O ministro enfatiza que a recessão já passou e que o Brasil mostra sinais de que voltou a crescer. Ele cita o aumento do consumo em 20%, da produção de aço, também em 20%, e a safra de grãos, "surpreendendo os mais otimistas", com crescimento de 22%, em relação ao ano passado.

Entretanto, Henrique Meirelles lembra que o desemprego leva mais tempo para reagir à retomada da economia. "O desemprego deve crescer ainda um pouco, porque tem uma reação mais lenta", completa.

O ministro enumera as medidas adotadas em um ano de governo, como a emenda à Constituição que estabeleceu o teto para os gastos públicos. "A aprovação da PEC do Teto dos Gastos foi fundamental para dar previsibilidade à economia brasileiras, às contas públicas", diz Meirelles, acrescentando que foi a primeira vez em que foi feito um projeto de longo prazo para as contas públicas.

"Tivemos como resultado dessa retomada, a confiança. Tivemos uma mudança gradual da perspectiva, e os efeitos são, de fato, impressionantes. Se olharmos para a medida de Risco Brasil, que representa o custo de financiar o país, caiu de 500 pontos para um pouco mais 200 pontos", afirma. Ele cita ainda a possibilidade de as agências de classificação de risco pensarem em melhorar a nota do Brasil. E acrescentou que o real está se fortalecendo e a bolsa de valores, subindo.

O ministro da Fazenda fala ainda sobre a redução da inflação, que atingiu 9,28% em 12 meses em maio de 2016 e agora está em 4,08%, abaixo do centro da meta (4,5%).

(com Agência Brasil e Pedro Peduzzi, Débora Brito e Karine Melo)

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