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Estado de Minas BRASIL

Taxa de desemprego cresce no país em abril

Segundo o IBGE, trimestre fechou com 13,6% de desocupados


postado em 31/05/2017 10:57

Com a alta do último trimestre, o número de desempregados em abril chegou a 14 milhões, uma alta de 8,7% em relação ao trimestre encerrado em janeiro(foto: Camila Domingues/Palácio Piratini/Divulgação)
Com a alta do último trimestre, o número de desempregados em abril chegou a 14 milhões, uma alta de 8,7% em relação ao trimestre encerrado em janeiro (foto: Camila Domingues/Palácio Piratini/Divulgação)
A taxa de desocupação no país foi estimada em 13,6% no trimestre móvel encerrado em abril, ficando um ponto percentual acima da taxa do trimestre imediatamente anterior (novembro a janeiro), quando havia fechado em 12,6%. Os dados foram divulgados nesta quarta, dia 31 de maio, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNDA).

Com a alta do último trimestre, o número de desempregados em abril chegou a 14 milhões, uma alta de 8,7% em relação ao trimestre encerrado em janeiro. Assim, houve um acréscimo de 1,1 milhão de pessoas no número de desocupados.

Na comparação com o mesmo trimestre de 2016, o total de desempregados subiu 23,1%, o que significa um aumento de 2,6 milhões em um ano no número de baixas da carteira de trabalho. Quando a comparação se dá com o trimestre anterior do ano passado (novembro de 2015/janeiro de 2016, quando a taxa de desemprego estava em 11,2%), houve crescimento de 2,4 pontos percentuais no desemprego.

Já a população ocupada no trimestre encerrado em abril era de 89,2 milhões de pessoas, uma queda de 0,7%, quando comparada com o trimestre de novembro de 2016 a janeiro de 2017 (89,9 milhões de pessoas).

Carteira assinada

Entre as 14 milhões de pessoas que perderam o emprego entre os trimestres encerrados em janeiro e em abril, 572 mil fazem parte do contingente com emprego formal, ou seja, com carteira de trabalho assinada.

Os dados fazem parte da Pnad Contínua e indicam que havia em abril, quando do fechamento do trimestre, 33,3 milhões de pessoas com carteira assinada, uma queda de 1,7% na comparação com o trimestre de novembro a janeiro, quando havia 33,9 milhões de pessoas com carteira assinada.

Rendimento médio real

Apesar da alta taxa de desemprego, a maior da história do país, o rendimento médio real pago ao trabalhador brasileiro vem se mantendo estável, tanto em relação ao trimestre encerrado em janeiro quanto ao mesmo trimestre do ano passado.

Os dados da Pnad Contínua indicam que o rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos no trimestre fechado em abril era de R$ 2.107; no trimestre móvel finalizado em janeiro o valor era de R$ 2.095; e de R$ 2.052 em igual trimestre do ano passado.

(com Agência Brasil)

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