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Estado de Minas BEM-ESTAR

Teste de HIV deverá ser vendido, em breve, nas farmácias

O autoteste para detecção do vírus da Aids já foi aprovado pela Anvisa


postado em 17/05/2017 17:36

Caso a pessoa seja exposta a uma situação de possível contaminação pelo vírus HIV, é preciso esperar 30 dias para fazer o exame que será vendido em farmácias(foto: Pixabay)
Caso a pessoa seja exposta a uma situação de possível contaminação pelo vírus HIV, é preciso esperar 30 dias para fazer o exame que será vendido em farmácias (foto: Pixabay)
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de registrar o primeiro teste para detecção do vírus HIV que poderá ser comercializado em farmácias, como outros testes comuns – por exemplo, o de gravidez. Chamado de Action, o produto será fabricado pela empresa Orangelife Comércio e Indústria e dará o resultado em até 20 minutos. O valor do teste ainda será definido pelo fabricante.

A ideia do registro do autoteste do vírus que causa a Aids vinha sendo estudada desde 2015 pela Anvisa. Nesta época, a agência havia regulamentado o registro de produtos para diagnóstico in vitro do HIV.

Assim como alguns aparelhos que são usados para a medição de glicose por diabéticos, o teste de HIV vem com um líquido reagente, uma lanceta específica para furar o dedo, um sachê de álcool e um capilar (tubinho para coletar o sangue). O resultado aparece na forma de linhas que indicam se há ou não presença do anticorpo do HIV. A presença do anticorpo mostra que a pessoa foi exposta ao vírus da Aids.

Apesar de a empresa garantir 99,9% de efetividade, o teste só poderá indicar a presença do vírus 30 dias depois da pessoa ter sido exposta ao micro-organismo. Caso o teste dê positivo, o suposto soropositivo deve procurar um serviço de saúde. Em caso de resultado negativo, o teste deverá ser repetido após 30 dias.

A situação de exposição começa a contar a partir do momento em que a pessoa tenha tido contato com o vírus da Aids, seja por meio da relação sexual sem proteção ou pelo compartilhamento de agulhas, por exemplo. O tempo de 30 dias é o período que organismo precisa para produzir anticorpos em níveis que o autoteste consegue detectar.

Se uma nova situação de exposição ocorrer após este período um novo teste precisa ser feito, respeitando o prazo necessário para detecção e as confirmações necessárias.

(com Agência Brasil)

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