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Estado de Minas TECNOLOGIA

Compras por meio de aplicativos de celular crescem no Brasil

Pesquisa mostra que 59% dos brasileiros com acesso à internet adquiriram alguma coisa usando aplicativos


postado em 24/07/2017 11:55

Segundo a pesquisa do SPS Brasil e da CNDL, as compras realizadas em aplicativos de redes varejistas nacionais representam 42% do total de transações online via celular(foto: Pixabay)
Segundo a pesquisa do SPS Brasil e da CNDL, as compras realizadas em aplicativos de redes varejistas nacionais representam 42% do total de transações online via celular (foto: Pixabay)
Mais da metade dos consumidores brasileiros com acesso à internet (59%) já utilizou algum aplicativo em dispositivos móveis para comprar algo, sendo que 27% fazem isso cotidianamente, revela a pesquisa Consumo por Meio de Aplicativos, feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

O levantamento estima que os aplicativos serão cada vez mais utilizados para compras e não apenas para a comunicação, pesquisa e comparação de preços durante o processo de compra. Foram ouvidos 673 internautas que fizeram compras pela internet no último ano, nas 27 capitais brasileiras.

Segundo os dados, os aplicativos mais utilizados são aqueles relacionados à compra e venda de produtos usados, como o MercadoLivre, Enjoei, OLX e outros (46 %), seguidos dos serviços de motorista particular ou táxi (45%), lojas varejistas nacionais (42%) , aplicativos de ofertas e descontos, como Peixe Urbano e Groupon (31%), serviços de streaming, como o Netflix, Spotify (31%), lojas varejistas internacionais (30%) e compras de comidas com entrega em casa (29%).

O estudo também mostrou que 94% dos entrevistados utilizam os aplicativos para fazer operações e consultas bancárias (68%), geolocalização ou GPS, como Waze e Google Maps (67%, aumentando para 79% nas classes A e B), comparar preços (49%) e organizar as finanças (20%). Ao justificar as compras feitas através de aplicativos, 35% mencionam a facilidade de acesso, enquanto 27% julgam ser mais prático e 14% argumentam que, deste modo, encontram os melhores preços e ofertas do mercado.

"O mobile já é visto como tendência irreversível no consumo. É preciso, portanto, desenvolver experiências que cativem os consumidores e facilitem o engajamento, pensando ainda no uso das redes sociais. Tudo mostra que a consolidação dos dispositivos móveis será o caminho a seguir no comércio eletrônico nos próximos anos", comenta Roque Pellizzaro, presidente do SPC Brasil.

(com Agência Brasil)

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