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Estado de Minas BEM-ESTAR

Saiba como identificar a diástase após a gravidez

Problema surge quando os músculos do abdômen não voltam ao normal após a gestação


postado em 26/07/2017 14:28

Como mostra a especialista, em algumas mulheres, após a gravidez, os músculos do abdômen não voltam ao normal e acabam gerando a diástase(foto: Pixabay)
Como mostra a especialista, em algumas mulheres, após a gravidez, os músculos do abdômen não voltam ao normal e acabam gerando a diástase (foto: Pixabay)
Durante a gravidez, os músculos do abdômen se afastam para dar espaço para o crescimento do bebê. Em alguns casos, após o parto, eles não voltam à forma original de imediato, causando a chamada diástase. Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, cerca de 30% das gestantes apresentam o problema. Entre os fatores que dificultam a retomada dos músculos, importantes para a estabilização do tronco e da pelvis (quadril), está o sedentarismo e até mesmo o fato de a estrutura corporal de algumas mulheres não aguentarem a pressão do crescimento do útero.

A personal trainer Gabriela Cangussú, especialista em exercícios pós-parto, afirma que é possível identificar a diástase. "A mulher deve se deitar com as pernas estendidas e apalpar a região logo acima do umbigo com a ponta dos dedos indicador e médio. Na sequência, ela sobe o tronco sem o apoio das mãos e sente com os dedos se há um espaço nessa área. Se esse espaço for maior do que três dedos, a recomendação é procurar um médico. Se for menor, o exercício abdominal pode resolver", esclarece a especialista.

Com sintomas como estufamento da barriga e flacidez, mulheres que apresentam diástase acabam tendo baixa autoestima. Além dos problemas estéticos, os sintomas mais frequentes costumam ser dores nas costas, nas pernas e na região pélvica, além de afetar a postura. Segundo Gabriela, a melhor forma de prevenir ou tratar o problema é por meio da prática de atividades físicas específicas antes e após a gestação.

Prevenção

Mulheres que já tiveram diástase em gestações anteriores têm maior chance de desenvolvê-la numa segunda gravidez. O ideal é manter um intervalo de dois anos entre um filho e outro. "Além disso, é importante que a gestante adote hábitos saudáveis, com uma alimentação balanceada e a prática de exercícios de baixa intensidade. Depois do parto e da liberação do médico, as mães podem aumentar gradualmente a intensidade dos treinos", explica a personal trainer.

A especialista lembra que cada mulher tem um tipo de corpo e o tempo de recuperação varia para cada pessoa, mas, na maioria dos casos, é possível reverter a diástase com atividades de fortalecimento, que podem ser feitas em casa. "Prancha abdominal e exercícios sem carga são ótimas opções para as mamães. Tenho várias alunas que conseguiram melhorar muito o problema dedicando poucos minutos do dia para a atividade física", comenta Gabriela Cangussú.

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