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Estado de Minas BEM-ESTAR

Suplemento de ômega-3 pode ajudar a evitar metais pesados dos peixes

Muitos pescados consumidos pelos brasileiros são fontes de metais tóxicos como chumbo, mercúrio e bismuto


postado em 11/07/2017 11:22

Muitos peixes apreciados pelos brasileiros, como salmão, sardinha e pescada, contêm metais pesados que, se ingeridos em grande quantidade, podem causar danos ao organismo(foto: Pexels)
Muitos peixes apreciados pelos brasileiros, como salmão, sardinha e pescada, contêm metais pesados que, se ingeridos em grande quantidade, podem causar danos ao organismo (foto: Pexels)
O ômega-3 é um ácido graxo poli-insaturado de extrema importância para nossa saúde. Ele traz inúmeros benefícios para o coração e para o cérebro. A maneira mais simples de ingerir essa substância é consumindo peixes. Porém, não é raro encontrar peixes contaminados com metais pesados como mercúrio, bismuto, bário, chumbo, cádmio, entre outros.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os limites seguros aceitos para a contaminação de peixes com mercúrio (na forma de metilmercurio) é de 0,5 ppm e para o chumbo é de 0,3 ppm. Essa estimativa é feita com base na ingestão de até 400 gr de peixe por semana por um adulto que pese cerca de 60 kg. Qualquer consumo acima dessa marca é prejudicial, trazendo possíveis danos aos sistemas respiratório, cardiovascular e nervoso.

Com isso, deve-se ter atenção ao consumir peixes diariamente. Infelizmente, os pescados mais afetados pelos metais pesados são justamente os que mais agradam ao paladar brasileiro, como salmão, namorado, pescada, atum, cação e sardinha.

"É importante que levemos em consideração que os peixes tendem a acumular poluentes como os metais pesados. O consumo em elevada quantidade de peixes pode ser prejudicial, especialmente para crianças em desenvolvimento e gestantes, dado o risco de contaminação com chumbo e mercúrio, que, nestes casos, pode atingir doses perigosas. Vemos aí mais uma vantagem da suplementação com ômega-3 altamente purificado", comenta a médica Maria Inês Harris, consultora científica da Biobalance.

A especialista lembra que a suplementação pode ser feita com cápsulas, porém, é preciso cuidado na hora de escolher o suplemento – muitos contém menos ômega-3 do que o recomendado. Além disso, é importante ter certeza de que o suplemento não esteja contaminado com metais pesados e tenha apenas os ácidos graxos ácido docosahexaenóico (DHA) e ácido eicosapentaenóico (EPA).

"A ingestão diária ideal de ômega-3 traz comprovadamente diversos benefícios ao organismo, desde a promoção da boa saúde do coração e do cérebro, redução no nível de triglicérides, do estresse oxidativo e da aterosclerose, ação anti-inflamatória e antidepressiva, além de atenuar os sintomas da síndrome do olho seco e na prevenção das crises de psoríase", esclarece Maria Inês Harris.

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