"É papel do Banco Central sensibilizar o público quanto à necessidade de promover a recirculação das moedas guardadas, pois o entesouramento, além de contribuir para a dificuldade de troco, motiva a necessidade de produção de novas moedas, cujos custos têm sido crescentes. A recirculação de moedas contribui para a redução do gasto público", diz Ilan Goldfajn, presidente do BC, ao lançar a campanha.
De acordo com Goldfajn, o custo de produção de novas moedas chegou a R$ 243 milhões no ano passado. "Além disso, colocar moedas para circular é bom para o setor real da economia e bom para o meio-ambiente. Fabricar menos moedas implica, por exemplo, economia de energia e de minérios", destaca o executivo.
O presidente do BC também lembra que o conjunto das moedas entesouradas representa cerca de 35% do total. Se foram consideradas as quase 25 bilhões de moedas de Real emitidas desde 1994, a estimativa é que 8,7 bilhões estejam entesouradas, o que corresponde a aproximadamente a R$ 1,4 bilhão.
"A quantidade de moedas, hoje, alcança R$ 6,3 bilhões em valor, o que corresponde a uma disponibilidade por pessoa de R$ 31 em moedas, equivalente a 123 unidades por habitante", comenta Ilan Goldfajn.
Em 2016 foram postas em circulação 761 milhões de unidades de novas moedas, 11% acima do total disponibilizado em 2015 (685 milhões). Neste ano, até o dia 31 de julho, já foram postas em circulação 434 milhões de novas moedas.
Confira, abaixo, o vídeo feito pelo BC:
(com Agência Brasil)