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Estado de Minas COMPORTAMENTO

Estudo mostra que grande parte das pessoas sofrem com o fim das férias

No Brasil, 53% dos homens e 64% das mulheres ficam deprimidos com o término do descanso e a volta da rotina diária


postado em 28/08/2017 08:57 / atualizado em 28/08/2017 10:47

O estudo mostra que grande parte dos brasileiros sofrem com o fim das férias e o retorno às atividades cotidianas(foto: Pixabay)
O estudo mostra que grande parte dos brasileiros sofrem com o fim das férias e o retorno às atividades cotidianas (foto: Pixabay)
Você sabia que muita gente, depois de retornar das férias, sofre para recuperar a rotida do dia a dia? De acordo com um estudo da International Travel Survey, a pedido da Momondo, 58% dos brasileiros se sentem tristes ou desanimados na hora de retomar as atividades diárias após um período de férias ou descanso prolongado.

Viajantes entre 23 e 35 anos são os mais afetados pelo desânimo pós-férias. Nesta faixa etária, 64% das pessoas ficam para baixo ao retornar de viagem. No geral, as mulheres são mais impactadas por esse sentimento. Enquanto 53% dos homens ficam deprimidos nesse período, entre o público feminino esse índice é de 64%. A boa notícia é que os brasileiros estão reagindo melhor em relação a isso se comparado com o ano passado. Em 2016, 62% da população afirmava não ficar muito bem nos primeiros dias depois das férias.

Para tornar mais fácil o retorno aos compromissos do cotidiano, 30% dos brasileiros voltam de viagem alguns dias antes das férias acabarem. Outra atitude muito comum é priorizar mais tempo para si mesmo a fim de relaxar (30%). Pesquisar novos destinos e já começar a planejar as próximas férias é a opção para 26%. Além disso, 25% dos entrevistados dormem mais do que o normal para recuperar as energias e 24% procuram passar bons momentos em família ou com amigos.

"Voltar à rotina depois de dias incríveis de viagem não é mesmo muito fácil. E não são só os brasileiros que ficam para baixo nesse período. Globalmente, 47% dos viajantes afirmam se sentirem assim. Outro fato interessante é que, independente da nacionalidade, as pessoas adotam atitudes muito parecidas para retomar a rotina. Cuidar do bem-estar e se cercar de pessoas queridas são ações que ajudam muito", comenta Pedro Correia, da Momondo no Brasil.

No mundo

Embora os brasileiros fiquem bem desanimados ao voltar à rotina, há nacionalidades que se sentem ainda mais para baixo. Os que mais sofrem são os poloneses (66%), os britânicos (65%) e os turcos (64%). Mas há também os que praticamente não se abalam. Nesta categoria, a China sai na frente. Por lá, 75% da população retorna às atividades diárias sem maiores problemas.  Os austríacos (61%) e os alemães (58%) também encaram o retorno com tranquilidade.

O estudo analisou os hábitos de viagem de homens e mulheres, entre 18 e 65 anos, no Brasil e em mais 22 países, incluindo Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá, China, Alemanha, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Itália, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Suécia, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.

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