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Estado de Minas ECONOMIA

Michel Temer diz que Brasil deve recuperar o grau de investimento 'em breve'

Em 2015 o país foi rebaixado pelas principais agências de análise de risco do mundo


postado em 11/08/2017 14:53

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Em cerimônia do setor de agronegócio, nesta sexta, dia 11 de agosto, o presidente Michel Temer falou sobre a situação econômica do país e disse que "em breve" o Brasil vai recuperar o grau de investimento perdido no passado. Neste caso, trata-se das avaliações feitas pelas agências de risco que atestam a capacidade dos países de pagarem a dívida pública e não darem calote.

"Quando vejo o Risco Brasil, que estava em mais de 470 pontos negativos quando assumi o governo, hoje está em 195 pontos. Portanto, caiu sensivelmente e, logo, logo, vamos reassumir o grau de investimento que perdemos no passado", comenta o peemdebista na inauguração da primeira usina de etanol feito exclusivamente de milho do Brasil, em Lucas do Rio Verde (MT).

Em 2008, o Brasil tinha sido elevado à categoria de grau de investimento. A primeira agência a incluir o país nesse patamar foi a Standard & Poor's, em abril daquele ano. A decisão foi seguida pela Fitch, em maio do mesmo ano, e pela Moody's, em setembro de 2009.

No entanto, em setembro de 2015, a Standard & Poor's retirou o grau de investimento do país e concedeu perspectiva negativa, abrindo caminho para que a nota fosse reduzida novamente em fevereiro de 2016. Em dezembro de 2015, a Fitch reduziu a nota do Brasil para um nível abaixo da categoria de bom pagador. A Moody's retirou o grau de investimento do Brasil em fevereiro de 2016. Na ocasião, a Moody's reduziu a nota do país para dois níveis abaixo do grau de investimento.

Michel Temer ressalta a importância das reformas feitas por seu governo como a trabalhista e a do ensino médio e citou os índices positivos de criação de empregos dos últimos meses o que, segundo ele "indica a tendência crescente para combate ao desemprego no país". O presidente lembra também a aprovação do teto para os gastos públicos. "Estas matérias todas, assim como o teto dos gatos públicos, foi fundamental para as nossas finanças. Apanhamos o país numa das piores recessões dos últimos tempos. O primeiro passo foi combater a recessão e, debelada a recessão, caminhar para o desenvolvimento", diz.

(com Agência Brasil)

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