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Estado de Minas ECONOMIA

Copom prevê queda no ritmo de redução da Selic

O comitê do Banco Central baixou a taxa de juros para 8,25% no dia 6


postado em 12/09/2017 10:00

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve reduzir o ritmo de cortes na taxa básica de juros e já antevê o fim do ciclo de redução da Selic. A indicação consta da ata da última reunião do Copom, divulgada nesta terça, dia 12 de setembro.

No dia 6 de setembro, o Copom reduziu a Selic pela oitava vez seguida. Por unanimidade, o comitê fez mais um corte de um ponto percentual, de 9,25% ao ano para 8,25% ao ano.

"O Copom ressalta que as condições econômicas permitiram a manutenção do ritmo de flexibilização monetária nesta reunião. Para a próxima reunião, caso o cenário básico evolua conforme o esperado, e em razão do estágio do ciclo de flexibilização, o comitê vê, neste momento, como adequada uma redução moderada na magnitude de flexibilização monetária", diz o comitê em nota enviada à imprensa, e acrescenta que "antevê encerramento gradual do ciclo".

Inflação

Na ata, o Copom avalia que a queda nos preços de alimentos e da inflação de bens industriais pode  produzir uma trajetória de inflação abaixo do esperado. Por outro lado, acrescenta o comitê, uma frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e dos ajustes necessários na economia brasileira pode elevar a trajetória.

O órgão do BC lembra que a projeção do mercado para a inflação está em 3,4% este ano e em 4,2%, em 2018.

Reformas

"Todos os membros do comitê voltaram a enfatizar que a aprovação e implementação das reformas, notadamente as de natureza fiscal, e de ajustes na economia brasileira são fundamentais para a sustentabilidade do ambiente com inflação baixa e estável, para o funcionamento pleno da política monetária [decisões sobre a Selic] e para a redução da taxa de juros estrutural da economia, com amplos benefícios para a sociedade", diz o documento do Copom.

O comitê destaca ainda os recentes anúncios de privatização e concessões e investimentos em infraestrutura que visam ao aumento de produtividade, ganhos de eficiência, maior flexibilidade da economia e melhoria do ambiente de negócios. "Esses esforços são fundamentais para a retomada da atividade econômica e da trajetória de desenvolvimento da economia brasileira", enfatiza o órgão.

(com Agência Brasil)

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