Publicidade

Estado de Minas BRASIL

Governo leiloa quatro usinas hidrelétricas operadas pela Cemig

O maior valor pago foi pela usina de São Simão, arrematada por um grupo chinês por R$ 7 bilhões


postado em 27/09/2017 13:32

A usina hidrelétrica de São Simão, que fica entre os estados de Minas Gerais e Goiás, foi arrematada pelo grupo chinês Spic Pacif Energy PTY por R$ 7,18 bilhões(foto: Cemig/Divulgação)
A usina hidrelétrica de São Simão, que fica entre os estados de Minas Gerais e Goiás, foi arrematada pelo grupo chinês Spic Pacif Energy PTY por R$ 7,18 bilhões (foto: Cemig/Divulgação)
O governo federal arrecadou R$ 12,1 bilhões com o leilão de quatro usinas hidrelétricas operadas pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A venda foi realizada nesta quarta, dia 27 de setembro, na Brasil, Bolsa, Balcão (B3), antiga BM&F Bovespa, no centro de São Paulo.

O primeiro lote, da hidrelétrica de São Simão, na divisa entre os estados de Goiás e Minas Gerais, foi arrematado pelo grupo chinês Spic Pacif Energy PTY, única proposta oferecida, por R$ 7,18 bilhões, ágio de 6,51%.

Venceu a disputa pelo segundo lote, referente à hidrelétrica Jaguara, entre Minas Gerais e São Paulo, o consórcio Engie Brasil Minas Geração, por R$ 2,17 bilhões, ágio de 13,59%.

O consórcio Engie também arrematou o terceiro lote, da hidrelétrica de Miranda, em Minas Gerais, por R$ 1,36 bilhão, ágio de 22,42%.

O último lote, de Volta Grande, na divisa de Minas e São Paulo, foi arrematado pela Enel Brasil S.A., com ágio de 9,84% e valor de R$ 1,4 bilhão.

Todos os contratos têm prazo de 30 anos e o montante arrecadado será usado pelo governo para tentar fechar as contas deste ano, com o déficit previsto de R$ 159 bilhões.

Os vencedores ofertaram o maior valor de notificação pela outorga, respeitado o valor mínimo para cada usina.

Protesto

Do lado de fora da B3, movimentos sindicais protestavam contra o pregão. Durante o certame, alguns manifestantes conseguiram entrar na sede da antiga Bovespa e protestaram segurando cartazes contrários à privatização. Eles argumentam que o leilão entregará o patrimônio nacional para estrangeiros, o que implicará no aumento das contas de luz.

(com Agência Brasil)

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade